Agrodefesa intensifica divulgação da campanha contra aftosa e raiva

Faltando 12 dias para encerrar o prazo, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) intensifica a divulgação da campanha de vacinação contra a febre aftosa e a raiva dos herbívoros, que começou dia 1º e se estende até 30 de novembro. Para tanto, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), elaborou e afixou cartazes institucionais em todas as unidades Regionais e Unidades Operacionais Locais da Agência, localizados em 238 municípios goianos. Além disso, distribuiu o material para todas as lojas e revendas de vacinas, cooperativas e entidades que atuam no segmento da pecuária. Outra iniciativa é a veiculação de campanha institucional em mais de 40 rádios nas diversas regiões do Estado.

Conforme o presidente da Agrodefesa, José Manoel Caixeta, esse esforço tem como objetivo alertar e motivar os pecuaristas para a importância da vacinação, como forma de manter a sanidade do rebanho e assegurar a continuidade da comercialização de carnes para os mercados interno e externo. Caixeta aproveita para conclamar os criadores para que imunizem o rebanho o quanto antes, evitando deixar o trabalho para a última hora. “Temos de continuar o esforço – Governo e pecuaristas – para não colocarmos em risco os avanços consolidados, até alcançarmos o status de País livre de aftosa sem vacinação”, enfatiza o dirigente da Agrodefesa.

Nesta segunda etapa de vacinação devem ser imunizados contra a aftosa todos os bovinos e bubalinos de zero a 24 meses, num montante estimado de 9 milhões de cabeças. Em relação à raiva dos herbívoros, os criadores que possuem propriedades em 121 municípios listados na Instrução Normativa nº 02/2017 da Agrodefesa, classificados como de alto risco, devem imunizar também equídeos, ovinos e caprinos com idade até 12 meses. A relação dos municípios está disponível no site da Agência, na Aba Sanidade Animal, no link Programas – Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros. A previsão é que sejam vacinados 5,5 milhões de bovinos e bubalinos também contra a raiva.

Declaração
Após proceder a vacinação do rebanho, tanto em relação à aftosa quanto à raiva dos herbívoros, os produtores devem entregar a declaração do procedimento, o que deve ser feito no formulário Declaração de Vacinação, disponível no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br), devidamente preenchido e assinado, juntamente com a Nota Fiscal Eletrônica de aquisição de vacinas. O documento pode ser entregue na unidade da Agência do município correspondente à localização da propriedade; ou ainda nas unidades do Vapt Vupt também do município onde fica a propriedade. Não serão aceitas declarações enviadas via fax, pelo Correio ou e-mail.

Antônio Leal alerta os produtores que desejam deslocar animais (comercialização, leilões, etc.) para vacinar os animais e fazer imediatamente a declaração, uma vez que as Guias de Trânsito Animal emitidas anteriormente ou no dia 31 de outubro só terão validade até este mesmo dia, exceto aquelas com finalidade de abate, conforme estratégia de vacinação adotada em Goiás. Importante ressaltar que os produtores têm prazo de cinco dias úteis para entregar as declarações após o prazo final de vacinação que, na etapa deste ano, finda em 7 de dezembro. Os produtores precisam também fazer até 30 de novembro a comprovação semestral de vacinação contra a brucelose de todas as fêmeas de três a oito meses imunizadas no período anterior a novembro de 2018.

Outro aspecto importante é que os produtores, mesmo que não tenham bovinos e bubalinos em idade de vacinação nesta etapa (zero a 24 meses), têm de declarar todo o rebanho existente na propriedade, incluindo outras espécies de animais de produção. Durante o calendário oficial de vacinação fica proibido o trânsito de bovinos e bubalinos para entrada e saída, cujas propriedades de origem ou destino ainda não esteja com todo o rebanho-alvo vacinado ou declarado na etapa novembro-2018, observados os prazos de carência pós-vacinação. Também ficam proibidos os leilões virtuais e presenciais de bovinos e bubalinos no período de 31 de outubro a 7 de novembro (prazo de carência após a aplicação da vacina.

Governo na palma da mão

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