Três novas entidades de classe são efetivadas na composição de vogais da Juceg

Fundamental para a economia goiana, o cooperativismo é uma das alternativas para levar desenvolvimento a todas as regiões de Goiás

O governador Ronaldo Caiado efetivou a Organização das Cooperativas do Brasil em Goiás (OCB-GO), a Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) e a Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg) como vogais da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg). O vocalato da Juceg é uma espécie de conselho responsável por julgar administrativamente processos em segunda instância, relativas ao registro mercantil. O decreto que determina o assento das entidades como vogais foi assinado nesta segunda-feira (20), durante almoço preparado pela OCB-GO.

Em discurso, o governador destacou a importância da categoria para o fomento da economia para Goiás e para o Brasil. “Ao ouvir a reivindicação da manutenção dos seus nomes como membros da Juceg, o Governo de Goiás se curvou ao entendimento que nós sabemos ser primordial para essas entidades, que são tão responsáveis e importantes para o dia a dia da economia dos estados. A OCB, como também a Facieg e Adial, estarão apresentando seus nomes que contarão como membros da Juceg do Estado de Goiás”, disse.

Ao dar as boas vindas a Ronaldo Caiado, o anfitrião do evento, presidente da Organização, Luís Alberto Pereira, expôs os valores gerados pelo cooperativismo no Estado. “Hoje 800 mil pessoas estão agradecidas ao senhor. Faturamos mais de R$ 10 bilhões e somos capazes de contribuir para o desenvolvimento de todas as regiões de Goiás. Seremos parceiros, governador. O importante é que a gente possa trabalhar junto, com a mesma finalidade”, afirmou.

Já o secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Wilder Morais, observou a relevância das cooperativas para reduzir a desigualdade regional nos 246 municípios goianos. “Para fazermos o desenvolvimento regional de Goiás, aquelas cidades que não conseguimos levar nenhuma empresa, seja por conta da vocação do município ou outro motivo, será através do corporativismo que vamos conseguir levar emprego e renda”, enfatizou Wilder Morais.

Os presidentes das demais entidades também agradeceram ao governador e reforçaram apoio para a recuperação da economia goiana. “Nós, como classistas, somos sonhadores. Tenha certeza de que poderá contar conosco”, afirma Ubiratan Lopes, presidente da Faciag. “Esperamos que Goiás possa gerar o desenvolvimento desejado por todos nós”, reiterou Otávio Lage de Siqueira Filho, presidente da Adial.

Gerência de cooperativismo

Durante a solenidade de assinatura do decreto, o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Goiás (SIC) Wilder Morais convidou o presidente da OCB-GO Luiz Alberto para compor a nova estrutura da pasta. Com a reforma administrativa, a SIC terá uma gerência responsável por tratar de assuntos relacionados a cooperativas.

“A Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços foi recriada agora. E seu novo formato contempla ferramentas que vão dar suporte a todo setor produtivo do Estado de Goiás. Então temos várias gerências, e estamos montando nossa secretaria com 100% de vocação empresarial e profissional. Temos buscado nomes que têm vínculo com a sociedade e o setor produtivo. O Luiz Alberto só irá somar”, discursou Wilder.

Dados

Em todo o Brasil existem 6,6 mil cooperativas, que somam 14 mil cooperados e 400 mil empregos diretos. Em Goiás, até maio de 2019, foram registradas 220 cooperativas. De acordo com Censo do Cooperativismo Goiano de 2017, o número de cooperados chega a 194.441 e o de empregos diretos passa 11 mil. 

O impacto positivo do cooperativismo em Goiás, segundo o OCB-GO, resultou em 75 mil pessoas beneficiadas com 926 atividades realizadas em 2018. Neste ano, a Organização do Cooperativismo completa 20 anos de atuação.

 

Comunicação Setorial

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