“Tentei dançar só com o coração”, diz bailarina ao comentar vitória em competição mundial

Rodrigo Buas / Prix Lousanne 2018

A bailarina goiana Carolyne Freitas, representante do Instituto Tecnológico de Goiás – Itego em Artes Basileu França –, escolhida entre as melhores do mundo durante competição internacional, conta como foram suas experiências durante os dias de competições. O evento reuniu dançarinos de 38 países na Suíça. “Cada dia era um dia, como já tinha passado para a final em 2016, na categoria Junior, fiquei com mais essa responsabilidade de pensar: meu Deus e se não passar?”.

Para manter a concentração durante as apresentações, Carol focou seus pensamentos nas pessoas que acompanham sua trajetória. “Foi bem difícil confesso, mas com ajuda da tia Simone que estava aqui ao meu lado o tempo e de meus colegas no Brasil ia me controlando e tentava pensar só em dançar com o coração!”, relatou a bailarina ao falar da coordenadora de Dança do Itego em Artes Basileu França, Simone Malta, e dos amigos na instituição.

Carol admite ter passado por momentos de ansiedade antes do resultado e tentava não pensar na premiação. Segundo ela, ter ido para a final já era muito bom. Porém, ela sabia que estava bem preparada tecnicamente. “Aí vinha o difícil preparar o emocional! E esse era só eu”, relatou ela sobre as emoções vividas antes do anúncio de que estava entre os oito Prize Winners escolhidos – vencedores de bolsas e contratos em qualquer lugar do mundo que quiserem.

 

Resultados

“Quando anunciaram nem acreditava, pois é um concurso de muito alto nível e tinha bailarinos do mundo todo! Chorei muito! Pois estava muito emocionada e agradecida por tudo!”. Mas o momento que ela não esperava era o resultado de que havia sido eleita a melhor competidora, por votação do público pela internet.

“Foi a mais emocionante, pois essa premiação significa que fui a preferida do mundo todo! Todos assistem este festival, e foi muito gratificante saber que pude passar um pouco do que sinto em cena para o público que me assiste”.

 

Destino

Como uma Prize Winner, a premiação de Carol é poder escolher para qual escola de arte pretende estudar ou em qual companhia de dança pretende firmar contrato. Os patrocinadores do Prix de Lousanne 2018 serão os responsáveis por custear o prêmio durante um ano, em qualquer país do mundo.

No entanto, a bailarina goiana ainda está decidindo o seu destino, juntamente com a coordenadora e professora de Dança do Itego em Artes Basileu França, Simone Malta. De acordo com Simone, Carol tem o perfil mais parecido com as escolas de dança americanas. Porém, em Londres, ela já recebeu uma excelente proposta. “A diretora da companhia parece querer investir na carreira da Carol para ser uma primeira bailarina. Mas vamos fazer contatos em todas as companhias para depois decidir”, contou.

A professora e aluna continuarão na Suíça até o próximo dia 10, quando retornarão para Goiânia. Até lá, elas participarão e acompanharão as aulas de dança em várias companhias do país para troca de experiências e de contatos. 


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