A Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços iniciou a segunda fase do Compliance Público e coloca em andamento o Processo de Gestão de Risco

O Comitê de Compliance Público da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás (SIC) deu início a segunda fase do programa que atende a identificação, análise e a avaliação dos riscos, bem como os controles já existentes. Após o levantamento dos dados, a Matriz de Riscos das áreas definidas no escopo (licitações, contratos, folha de pagamento e FCO) será consolida. Em seguida, a definição irá basear os Planos de Ação de cada área com foco a eliminar desperdícios, prejuízos ao erário, desvios de conduta e otimizar procedimentos.

A Política de Gestão de Riscos tem por objetivo estabelecer os princípios, as diretrizes, as responsabilidades e o processo de gestão de riscos. Levando em conta a incorporação da análise de riscos à tomada de decisão, em conformidade com as boas práticas de governança adotadas no setor público. É importante destacar que o processo de gestão de riscos a ser implementado foi definido com base no Processo de Gestão de Riscos sugerido pela norma ISO 31000/2018 – Princípios e Diretrizes da Gestão de Riscos.

A primeira etapa do programa foi composta pela avaliação da equipe técnica da secretaria, com o apoio da Assessoria de Controle Interno, do grau de maturidade da pasta, elaboração do plano de comunicação e estabelecimento do contexto, do escopo e dos critérios para o Gerenciamento de Riscos Corporativos. 

O envolvimento dos servidores da SIC tem sido observado positivamente pelos técnicos que acompanham o processo. Os gerentes das áreas que estão sendo pioneiras na identificação de riscos e no planejamento das ações são peças chave para o desenvolvimento do programa. "Minha expectativa é utilizar a Gestão de Risco como instrumento para profundar o conhecimento sobre os processos da gerência e com base na definição do Plano de Ação executar tarefas com maior eficiência." afirma a Gerente de Apoio Administrativo, Polyane Marques Milhomen. 

Para os técnicos da CGE, a mudança na cultura do serviço público com a busca de implantar, de fato, a transparência e a melhoria na eficiência da máquina pública é o caminho para potencializar a prestação de serviço com economia aos cofres do Estado.  "O gerenciamento de riscos corporativo faz parte do planejamento estratégico de qualquer instituição, pública ou privada, o qual visa eliminar, mitigar, compartilhar ou mesmo aceitar estes riscos, com o intuito de agregar valor a esta instituição e aumentar a probabilidade de que a mesma alcance seus objetivos de forma eficiente. Portanto, o foco da gestão de riscos é o resultado. " avalia a assessora de Controle Interno Alessandra Scartezini

Após a implantação inicial da Gestão de Riscos nestas áreas haverá o monitoramento e a análise crítica do trabalho desenvolvido e a expansão do modelo para as outras áreas da secretaria.