Produção industrial goiana tem queda menor que a média brasileira


“A política desenvolvimentista promovida pelo governador tem sido determinante para que nosso Estado sinta com menor intensidade os efeitos da crise econômica”, diz José Eliton

A produção industrial goiana apurada, de janeiro a novembro do ano passado, apresentou queda abaixo da média nacional, conforme relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última terça-feira (12/01).

No período, a redução na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com cinco deles apresentando recuo com intensidade superior à média nacional de (-8,1%): Amazonas (-15,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-10,9%), Ceará (-9,4%) e Paraná (-9,2%). 

Os demais pesquisados que também apresentaram queda foram: Minas Gerais (-7,5%), Santa Catarina (-7,5%), Bahia (-7,1%), Rio de Janeiro (-6,2%), Pernambuco (-3,1%), região Nordeste (-2,8%), e Goiás (-2,5%), que aparece com a menor queda entre as regiões com redução.  Apenas os estados do Espírito Santo (6,6%), Pará (5,9%) e Mato Grosso (3,6%) apresentaram resultados positivos. Os dois primeiros, impulsionados pelo comportamento positivo do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos do petróleo). Já Mato Grosso sobressaiu-se pelo resultado positivo dos produtos alimentícios (carnes bovinas e óleo de soja).

Goiás

Apesar do resultado negativo, Goiás registrou o quarto melhor desempenho entre os locais pesquisados. Os principais impactos negativos sobre a indústria goiana foram observados nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,9%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,1%), pressionados principalmente pela menor fabricação de automóveis e de medicamentos, respectivamente.

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, entende que Goiás se encontra em situação de vantagem em relação aos estados mais industrializados do país: “Dos três estados que superaram Goiás, dois dependem basicamente da indústria extrativa e o outro da produção de carne e soja”, disse, lembrando que hoje o Estado possui um setor industrial bastante forte e diversificado.

“A política desenvolvimentista intensa promovida pelo governador Marconi Perillo tem sido determinante para que nosso Estado sinta com menor intensidade os efeitos da crise econômica, que, temos certeza, será superada com a força e a capacidade empreendedora do setor produtivo goiano e das ações arrojadas promovidas pelo governo de Goiás”, acrescentou José Eliton. 

No acumulado dos últimos doze meses, o país registrou queda de (-7,7%). Goiás manteve-se na quarta posição com recuo de (-2,7%), ficando atrás de Espírito Santo, Pará e Mato Grosso que fecharam o período com variação positiva.

Novembro

Em novembro,  a indústria nacional mostrou sua sexta queda mensal seguida. Na comparação com outubro, o recuo foi de 2,4%. O penúltimo mês do ano passado apresentou a maior queda desde dezembro de 2013, quando a retração chegou a 2,8%.

Além de Goiás (-0,9%),  apresentaram quedas abaixo da média nacional Amazonas (-2,1%), Bahia (-2,0%), Paraná (-1,3%).  Pernambuco (3,5%), Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%), apresentaram resultado positivo.

Na comparação com o mesmo mês de 2014, a produção industrial também apresentou resultados negativos na maioria dos locais pesquisados. Amazonas (-19,9%), Espírito Santo (-19,8%) e Paraná (-16,7%), Bahia (-13,3%), de São Paulo (-13,3%) e do Rio Grande do Sul (-13,0%), apresentaram quedas acima da média nacional, enquanto, Minas Gerais (-12%), Ceará (-10,7%),  Rio de Janeiro (-10,1%), Goiás (-9,4%), região Nordeste (-6,9%), Santa Catarina (-4,8%), e Pernambuco (-1%), recuaram menos que a taxa brasileira. Nesse referencial, apenas Mato Grosso (5,9%) e Pará (5,5%) assinalaram os avanços.

Comunicação Setorial
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED)
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