Goiás registra superávit na balança comercial de janeiro
A balança comercial de Goiás registrou saldo positivo de US$ 45,91 milhões em janeiro de 2020, segundo números divulgados na segunda-feira (3) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Esse resultado é a diferença entre exportações e importações.
Os números apurados pelo Ministério da Economia, no entanto, indicam que houve queda de -14,50% nas exportações goianas quando comparadas com o mesmo mês do ano passado (2019). Por outro lado, Goiás registrou aumento das suas importações em 21,92%, também quando comparado com janeiro de 2019.
Goiás exportou em janeiro o equivalente a US$ 370,80 milhões enquanto que as importações somaram US$ 324,89 milhões. Já o saldo das exportações brasileiras registrou déficit de US$ 1,745 bilhão, no pior janeiro desde 2015. Em janeiro de 2019, havia sido registrado superávit de US$ 1,697 bilhão o que indica uma diferença de -19,79%, na comparação com janeiro de 2020.
A participação de Goiás no ranking nacional das exportações é de 2,57% o que coloca o Estado na 12º posição. Já a participação goiana na pauta das importações é de 2,01%, o que dá a Goiás a 11ª posição.
Quando avaliados os itens exportados verifica-se que houve aumento de 51,22% na venda de carne, o que sustentou o superávit da balança goiana neste mês de janeiro, comparado com o mesmo mês do ano de 2019. As carnes bovinas registraram incremento nas vendas de 25,01% enquanto que as carnes de aves aumentaram 197,46% a sua comercialização. O complexo milho teve queda de -16,23%. Já o complexo soja viu suas vendas despencarem para o mercado internacional, com queda de -69,38%. No campo dos minerais, o ouro sofreu redução de 49,22% nas suas vendas e o açúcar subiu 149,04%.
Um item que chamou a atenção na pauta de exportações foi o de máquinas, equipamentos e aparelhos elétricos e mecânicos, que teve aumento de 196,47%. Produtos farmacêuticos também subiram 177,53%.
A cidade de Barro Alto conseguiu superar Rio Verde neste mês de janeiro no item exportação. Na terceira posição aparece Mozarlândia, seguida por Palmeiras de Goiás, Catalão, Crixás, Ouvidor, Itumbiara, Goiânia, Itaberaí, Senador Canedo, Luziânia, Quirinópolis, Mineiros e Ipameri. A China segue na primeira colocação entre os países que recebem produtos feitos no Brasil. Na sequência vem Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Malásia, Países Baixos, Taiwan, Rússia, Hong Kong, África do Sul, França, Vietnã, Emirados Árabes Unidos, Bangladesh e Arábia Saudita.
PRODUTOS FARMACÊUTICOS LIDERAM IMPORTAÇÕES
Produtos farmacêuticos lideram a lista das importações com 77,35% de incremento. Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos também teve aumento de 35,74%. Adubos (fertilizantes) registraram queda de -8,22%, enquanto que o segmento de caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos apresentaram aumento de 35,74%.
Pela presença de um forte polo industrial na área de produção de medicamentos, Anápolis segue na ponta entre as cidades que mais importam, seguida por Catalão, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Rio Verde, Senador Canedo, Cristalina, Jataí, Itumbiara, Cachoeira Dourada, Bela Vista de Goiás, Acreúna, Formosa, Nerópolis e Alto Horizonte.