Goiás articula para definir Anápolis como polo nacional de defesa


As expectativas de transformarem o Estado de Goiás em uma referência industrial no País obteve um novo salto com a participação do Poder Público goiano. Em reunião com ministro da Defesa, Raul Jungmann, o governador Marconi Perillo e o secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, aceleraram as articulações para consolidar Anápolis com mais um título nacional: o de Polo de Defesa e Tecnologia Aérea.

De acordo com o secretário Francisco Pontes, após debaterem o assunto na Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), as conversações para a instalação da base industrial de defesa ganharam mais força a partir do último encontro com Raul Jungmann. “Tivemos uma receptividade bastante positiva do ministro e a promessa que teremos o apoio federal”.

Francisco Pontes também esclareceu que Anápolis oferece como garantia a boa localização para suporte logístico; as condições que o novo aeroporto de cargas pode conceder; o destaque do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e; representatividade da Base Aérea, que se prepara para receber 36 caças Gripen NG, adquiridos da Suécia. “Estamos dedicando nossos esforços em conseguir investidores e já avançamos muito”.

Em contrapartida, o ministro sugeriu que fossem criadas estratégias para dar destaque ao projeto da Polo de Defesa, entre as quais eventos e feiras abordariam o tema junto às instituições que poderiam estarem ligadas a essa proposta.

“O ministro nos orientou sobre como proceder em relação às instalações do Polo de Defesa. Sabemos que este Polo será um incremento ao setor de aeronaves. Vamos reunir indústrias de tudo o que se usa no sistema aeronáutico, seja equipamentos de proteção individual, alimentos específicos, peças, maquinários, tecnologias. O Polo de Defesa será muito diversificado. É uma infinidade de segmentos envolvidos”, acrescentou Francisco Pontes.

Em setembro, o Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) aprovou a permissão de financiamento de indústrias de defesa com recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDO). Essa aprovação mediada com o Ministério da Defesa servirá como um novo atrativo de investimentos do setor.

 

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