FCO: Operações triplicam em Goiás


Contratações saltaram de 4,7 mil no primeiro semestre em 2014 para 13,3 mil no mesmo período de 2015

Impulsionadas pelo setor produtivo agropecuário, as contratações do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) quase triplicaram em Goiás no primeiro semestre deste ano se comparadas ao mesmo período do ano passado. O número de operações efetivadas saltou de 4,7 mil para 13,3 mil e o volume de operações atingiu R$ 830,9 milhões. Goiás lidera o ranking.

Com foco maior nas atividades de mini e pequenos produtores e micro e pequenas empresas, a priorização de projetos de apoio à agricultura familiar e a adoção de prazos, carências e limites de financiamentos são algumas das características para a evolução das contratações. “As contratações de negócios de investimentos maiores são inferiores às do ano passado”, diz o proprietário da Luxor Consultoria, Fabiano de Castro.

Essa mudança de comportamento, diz, vai ao encontro de uma maior geração de emprego, já que, proporcionalmente, as micro e pequenas empresas empregam um volume maior de mão de obra.

O secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento do Estado / Fundo de Financiamento Constitucional do Centro-Oeste (CDE/FCO), Danilo Ferreira Gomes, explica que essa estratégia também compensa a restrição de créditos das instituições financeiras a essa parcela de investidores. Conforme ele, o valor médio contratado este ano está menor, de R$ 62 mil. “Anteriormente as operações eram mais concentradas e agora estão sendo pulverizadas”, ressalta.

Agronegócio

A força do agronegócio em Goiás pode ser observada em números: do total de operações, 10,3 mil foram para o segmento rural e três mil para o empresarial. De acordo com o superintendente da Sudeco, Cleber Ávila, o aumento no número de operações no Estado se deve também a uma mudança na característica das contratações. “O valor do ticket médio foi alterado. As operações estão mais pulverizadas e o recurso está melhor distribuído”, explicou.

Histórico

O FCO foi criado pela Lei n.º 7.827, em 1989, e é administrado pelo Ministério da Integração Nacional, Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco) e Banco do Brasil. O objetivo era contribuir com o desenvolvimento econômico e social da Região.

Matéria da jornalista Karine Ribeiro publicada no jornal O Popular desta terça-feira, 22 de setembro.

 

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