Artesãos goianos participam da Feira “Mãos de Minas”


Estande de Goiás tem 30m² e contará com peças de 88 artesãos de 26 municípios goianos 

O Programa do Artesanato Goiano da Secretaria de Desenvolvimento Econômico participará, de 1º até o dia 6 de dezembro, de uma das principais feiras de artesanato do país, a “Mãos de Minas”, em Belo Horizonte (MG). O estande de Goiás, com 30m² este ano, contará com peças de 88 artesãos de 26 municípios goianos. “Goiás é um estado que sempre se destaca nas feiras nacionais, principalmente com peças em cerâmica e fibras vegetais. Acreditamos que nesta edição não será diferente. Vamos encantar o público”, sintetiza o superintendente executivo de Indústria, Victor Hugo Marques de Queiroz.

Entre os artesãos goianos selecionados para a “Mãos de Minas” estão Carlos Antônio da Silva, Carmelito dos Santos e Valmir Neves, todos de Aparecida de Goiânia; Fatinha, Hilda Freire, Lourenço Silva e Cinthia Rodrigues, de Olhos D´Água; José Cambota, Waldira Maria e Ernesto Antônio, de Goiânia; Cleziania Ribeiro, de Alexânia; João Gomes Silva, de Novo Gama; Edmilson, de Formosa; Ronaldo Luiz, de Buriti Alegre; e Leandro Carvalho, um jovem artesão de 16 anos do projeto Cerâmica Boa Nova de Ipameri. “Além dos trabalhos individuais dos principais artesãos do estado, o Programa do Artesanato Goiano da SED apresentará também em Belo Horizonte os trabalhos da Cooperativa Bordana de Goiânia e da Associação dos Artesãos de Orizona”, esclarece o gerente de Artesanato da SED e coordenador estadual do Programa do Artesanato Brasileiro, André Franco.

Já o superintendente de Micro e Pequenas Empresas da SED, Thiago Falbo, ressalta que mesmo com a crise econômica, o Programa do Artesanato Goiano quebrou seu recorde de vendas na principal feira de artesanato do Brasil, a Fenearte de Olinda (PE), e que há a possibilidade de que o resultado na “Mãos de Minas” também o surpreenda positivamente. “Na Fenearte ficamos atrás apenas de Pernambuco, Piauí, Alagoas e Pará, e à frente de Minas Gerais, que ficou em sexto lugar em vendas”, afirma Falbo.

O gerente André Franco também diz que esta feira será um evento muito especial para ele e sua equipe. É que pela primeira vez nos últimos anos, o estande de Goiás não terá peças de dois dos principais artesãos que faleceram em novembro último. “Foi um choque atrás do outro. Em menos de dez dias perdemos a tecelã Mercedes Montero, de Pirenópolis, e o artesão Jurandir, de Caiapônia, que para mim são insubstituíveis. Tanto a Mercedes quanto o Jurandir eram reconhecidos e respeitados nacionalmente pela excelência e singularidade dos seus trabalhos”, lamenta.

Para o mestre artesão Carlos Antônio da Silva, de Aparecida de Goiânia, a participação do Programa do Artesanato Goiano da SED nas feiras nacionais é fundamental para que os trabalhos dos goianos se tornem mais conhecidos e mais valorizados. “Assim, quem sabe um dia, possamos realizar o sonho de viver exclusivamente da nossa arte”. A artesã Hilda Freire, de Olhos D´Água, que atualmente desenvolve o projeto “Mulheres Coralinas” na cidade de Goiás, segue o mesmo tom: “Além de divulgarmos a nossa arte individualmente, divulgamos também a cultura, a iconografia, e os costumes do nosso estado”. Waldira Maria, cujos ipês são famosos nos quatro cantos do país, diz que é uma honra representar Goiás em uma feira nacional tão renomada como a “Mãos de Minas”.

Em 2016 a meta é que a Superintendência de Micro e Pequenas Empresas e o PromoGoiás busquem novos canais de comercialização para os artesãos por meio de uma série de eventos nas embaixadas em Brasília e no exterior visando iniciar o processo de internacionalização do Artesanato Goiano. “Para o próximo ano já há esta articulação com o Programa do Artesanato Goiano da SUMPE para darmos este importante passo que visa promover os nossos artesãos e a imagem do nosso artesanato no exterior”, diz o secretário-executivo do PromoGoiás, Leonardo Jayme.

 

Comunicação Setorial
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