Abertura de empresas cresce pelo terceiro mês consecutivo
O saldo positivo é de mais de 2.500 empresas, entre abertura e fechamento durante os três primeiros meses do ano de 2019
Dados da Junta Comercial do Estado de Goiás mostram que o número de abertura de empresas no Estado continua em pleno crescimento. A somatória dos processos de pedido novos registros empresariais, que aconteceram durante os três primeiros meses desse ano, é de 5.950, sendo que em janeiro o total foi de 1.864, em fevereiro 2.008 e em março 2.078. Esses números superam em mais de 12% a quantidade desse mesmo tipo de processo, quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado.
A Juceg é um órgão jurisdicionado a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC). A boa notícia tem sido comemorada, como sendo reflexo da mudança do formato de gestão do Governo de Goiás. “Isso significa que o empresário está mais confiante no cenário econômico do nosso Estado. E nosso objetivo é aumentar ainda mais o crescimento de negócios regulares. Temos linhas de créditos atrativas para o micro e pequeno empreendedor, como por exemplo as disponíveis no programa do Banco do Povo, que servem para amparar a empresa na etapa de compra de matéria prima para consolidação e competitividade no mercado”, garante o titular da SIC Wilder Morais.
Além do número de novos registros na Juceg estar aumentando a cada mês que passa, outro ponto que tem sido observado é o saldo entre o número de abertura e fechamento de empresas. Durante os três primeiros meses de 2019 foram abertas 5.950 empresas, enquanto 3.334 foram extintas. O saldo continua positivo, sendo 2.616. “Esse número de fechamento de empresas pode ser ainda menor. Vamos trabalhar pra isso. Queremos oferecer mecanismos para dar todo suporte para que o empresário entenda onde está o erro da gestão do seu negócio e o corrija antes de que ele perca todo o controle da administração”, explica Wilder.
De acordo com levantamento da Juceg, os quatro setores de atividade que tem ganhado destaque no último mês são o de Construção de Edifícios; Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios; Comércio Varejista de Bebidas; Lanchonetes, Casas de Chá, de Sucos e Similares. “A medida que o governo tem avançado com projetos que impulsionam a economia local, como os programas de atração de empresas, o cenário econômico irá garantir mais estabilidade ao investidor, ao empresário, e com certeza esses números tendem a aumentar”, arremata Wilder.