No comércio varejista ampliado, Goiás apresenta segunda maior variação positiva do país

O volume de vendas do comércio varejista goiano subiu 9% em maio de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior, marcando o sexto mês de crescimento consecutivo. No acumulado no ano e em 12 meses, o estado alavancou 6% e 3,1%, respectivamente. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (11/7).

Quatro atividades pesquisadas apresentaram variação positiva no mês. As altas ocorreram em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (27,1%), que obteve a 12ª alta contínua; outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (13,2%): e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,8%). Hipermercados e supermercados registraram expansão de 15,1% no volume de vendas, o 11º avanço seguido, sendo a atividade com maior peso entre as pesquisadas no estado.

O comércio varejista ampliado goiano, por sua vez, registrou a segunda maior variação positiva na comparação com maio de 2023 (19,9%), ficando atrás apenas do estado do Amapá (26,9%). Esse aumento foi puxado pelo crescimento de 48,4% nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, a décima alta em sequência. Também apresentou evolução no mês a atividade de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,5%).

Joel de Sant’Anna Braga Filho, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, celebra o fortalecimento do estado nas pesquisas: “Os números apurados em Goiás reiteram a força e a competitividade da nossa economia, assim como a dedicação dos empreendedores goianos”, destaca.

Brasil
As vendas no comércio varejista no país cresceram 1,2% na passagem de abril para maio, marcando o quinto resultado positivo seguido do setor, que acumula alta de 5,6% no ano e de 3,4% nos últimos 12 meses.

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás