Artigo: A hora e a vez da inovação em Goiás


Países que alcançaram o desenvolvimento agem rapidamente para apoiar inovadores em momentos de crise. Estimulam a comunidade científica a dar as respostas que os setores produtivos buscam para reformular processos que visam uma maior produtividade.

Este é um caminho eficaz quando se busca aumentar a eficiência dos meios de produção, o aumento da empregabilidade, da renda per capita e a competitividade da economia.

É a inovação tecnológica que, aliada à qualificação dos recursos humanos, permite de forma segura a expansão e o dinamismo de qualquer empreendimento, público ou privado.

Em Goiás, a inovação tecnológica, mais do que nunca, está na ordem do dia do governador Marconi Perillo que, em recente artigo publicado aqui mesmo em O POPULAR, reafirmou a necessidade de se alinhar pesquisa e conhecimento científico ao setor produtivo como caminho seguro para consolidar o processo de alavancagem da economia goiana.

Importantes ações de inovação já vêm sendo realizadas pelo governo por meio da transferência de tecnologia, qualificação profissional para atender a diferentes setores e fomento a pesquisas em empresas goianas. Esses esforços caminham lado a lado das ações que visam dotar o estado da melhor e mais estruturada logística a fim de atrair e fixar novos investimentos.

Goiás tem índices favoráveis e se torna referência em desenvolvimento econômico. Mas é preciso avançar: no dia 2 de setembro, o governador Marconi Perillo lançará o maior programa de inovação tecnológica do país, com investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão em ações estratégicas para até 2018.

Essas ações foram planejadas com foco na sustentabilidade financeira e fiscal, de forma a garantir a efetividade dos investimentos, cujos recursos estão vinculados ou oriundos de fundos constitucionais que atenderão a duas linhas distintas: a inovação nos setores produtivo e público. Trata-se do Inova Goiás – Programa de Inovação e Tecnologia do Estado de Goiás, com instrumentos de curto prazo e diretrizes perfeitamente exequíveis que vão fazer de Goiás, até 2018, um dos três Estados brasileiros que mais investem em inovação.

O programa é abrangente e envolve vários organismos da administração pública estadual, sendo coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), reunindo diferentes setores da economia. Propõe a criação de uma plataforma de inovação a partir da rede de Institutos Tecnológicos (Itegos), que será ampliada e articulada com estruturas de pesquisa para atender prontamente as demandas do setor produtivo.

Além de estimular e possibilitar o acesso das empresas goianas a processos competitivos, o programa irá congregar diferentes atores do sistema de Goiás e do país. O objetivo é espalhar polos de excelência em inovação em várias regiões do Estado, onde atuarão universidades, laboratórios, institutos, colégios tecnológicos, incubadoras e empresas, cuja meta é se tornarem referência nacional e internacional em áreas específicas ao abrir novas rotas para o desenvolvimento.

Goiás já é o Estado que mais gera empregos no país. O propósito é alcançar renda per capita compatível com a sua posição no ranking do crescimento econômico. Isso significa maior renda para trabalhadores e suas famílias.

É um grande desafio, mas acreditamos nos bons resultados desse “pacto pela inovação”, como disse o governador Marconi Perillo. A maior cooperação entre governo, universidades, instituições de pesquisa e iniciativa privada é uma questão estratégica. Vamos mudar ainda mais o perfil econômico do Estado, a fim de gerar postos de emprego de base tecnológica que asseguram melhor qualidade de vida.

José Eliton é vice-governador de Goiás e secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação.

Artigo publicado na edição deste domingo (30/08) do jornal O Popular.

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