Goiás tem superávit na balança comercial de setembro com saldo de US$ 377,74 milhões

O saldo da balança comercial de Goiás relativo ao mês de setembro foi novamente positivo. Apesar da queda nas exportações em relação aos meses de julho e agosto, registro foi de US$ 377,74 milhões de saldo, que é a diferença entre os valores exportados e os importados. O Estado vendeu para outros países o equivalente a US$ 630,07 milhões em setembro e comprou US$ 252,34 milhões. 

Os dados são do Ministério da Economia e indicam que o saldo, no período entre janeiro e setembro, também é superavitário: US$ 4.003 bilhões, ante US$ 2.581 bilhões do mesmo período de 2019, um substancial aumento de 55,09%. 

Com os resultados de setembro, o Estado registrou 3,41% de participação nas exportações brasileiras. Em relação ao saldo do mês de setembro, comparado também com o mesmo período de 2019, o crescimento foi de 18,56%.

Em relação às importações, comparando setembro de 2020 com mesmo mês de 2019, o Brasil teve retração de -25,46% e Goiás de -12,78%. A participação goiana nas importações brasileiras nesse período foi de 2,05%. 

A produção agrícola é uma das forças que elevam a balança comercial goiana. “Goiás faz uma agricultura com respeito ao meio ambiente e que, ao mesmo tempo, alimenta os 220 milhões de brasileiros. Temos ainda um superávit na balança, o primeiro lugar em vários produtos no mundo”, ressalta o governador Ronaldo Caiado. 

O titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Adonídio Neto, disse que os resultados positivos da economia goiana ocorrem de forma casada. Indústria em expansão, balança com saldos positivos e geração de empregos em alta. “São números que confirmam que estamos no caminho certo para sair da crise do coronavírus e voltarmos ao crescimento pleno do nosso Estado”, disse Adonídio. 

 

Acumulado de 2020

Quando avaliados os números de janeiro a setembro, há aumento de 22,70% das exportações goianas comparadas com as de 2019, enquanto que as brasileiras tiveram retração de -7,69%. Goiás tem participação de 4,09% nas exportações brasileiras nesse mesmo período. 

As importações, entre janeiro e setembro, comparadas com o mesmo período de 2019, mostram que o Brasil teve variação negativa de -14,42%, enquanto que em Goiás o recuo foi de -9,01% na compra de produtos de outros países. E a participação goiana nas importações brasileiras foi de 2,10% nesse período. 

Pauta de exportação
Quando avaliadas as vendas de produtos para outros países, na comparação entre setembro de 2020 com o mesmo período de 2019, destaque para o aumento de produtos do complexo soja em 53,81%. A soja in natura registrou incremento de 21,00% nas vendas e o óleo de soja de 150,11%.  

Produtos do complexo milho tiveram variação negativa de -20,14%. O milho in natura também sofreu queda de -22,61%. Também registrou queda de -11,71% produtos do complexo carne. As carnes bovinas recuaram -10,63% e as de aves -18,54%.  

Municípios exportadores
Rio Verde segue na liderança entre os municípios que mais exportaram no mês de setembro, respondendo por 15,57% de tudo que foi vendido para outros países. Alto Horizonte vem na segunda colocação (10,13%), seguido por Barro Alto (7,22%), Jataí (4,48%), Mozarlândia (4,28%), Cristalina (4,22%), Palmeiras de Goiás (4,03%), Ouvidor (3,55%), Itumbiara (3,53%), Luziânia (3,29%), Goiânia (3,25%), Catalão (2,90%), São Simão (2,63%), Crixás (2,36%) e Anápolis (2,01%). 

Já entre os municípios que importaram, destaque para Anápolis, que ocupa a primeira posição com (40,61%), seguido por Catalão (25,81%), Aparecida de Goiânia (12,84%), Goiânia (7,38%), Senador Canedo (3,18%), Rio Verde (3,07%), Cristalina (1,45%), Bom Jesus de Goiás (0,99%), Jataí (0,95%), Itumbiara (0,77%), Bela Vista de Goiás (0,39%), Posse (0,36%), Alto Horizonte (0,34%), Nerópolis (0,34%) e Formosa (0,33%).

Governo na palma da mão

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