Fomentar o empreendedorismo no meio universitário é o foco principal do Programa Juventude Empreendedora, que foi lançado pela subsecretária de Empreendedorismo e Geração de Renda da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Desirée Peñalba, no auditório Prof. Biolkino Pereira, da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os participantes, em sua maioria composto de estudantes novatos do curso de engenharia, receberam informações de incentivo à criação de empresas durante o período da vida acadêmica.

A iniciativa apresentada a UFG, inédita no governo de Goiás, será estendida a todos os cursos superiores de mais seis instituições de ensino superior e terá duração de um ano, todo o 2020. Estão incluídos os estabelecimentos: Universidade Salgado de Oliveira (universo), Faculdade Sul Americana (Fasan), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUG-GO), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), Universidade Paulista (Unip) e Escola de Pós-Graduação Educação e Carreira, conveniada com a Fundação Getúlio Vargas (EduCon FGV). 

O curso de capacitação dos alunos será ministrado pelo Goiás Junior-Federação Goiana de Empresas Juniores, conforme convênio firmado com Governo de Goiás/SIC. A entidade desenvolve ações focadas em oportunidade de trabalho e emprego entre jovens recém ingressos no ensino superior. A participação no treinamento de formação profissional, que substitui e valida o estágio obrigatório de conclusão de cursos superiores, proporciona a criação de empresas juniores que são acompanhadas por professores/coordenadores, por meio de Núcleos de Empreendedorismo criado nas instituições de ensino.

LEI DE CRIAÇÃO
O programa, que pretende minimizar o número de jovens desempregados, atende a política de inclusão do cidadão na proposta governamental de geração de emprego e renda revelada pelo governador Ronaldo Caiado quando afirma que o melhor programa social é o emprego. O Juventude Empreendedora é amparado pela Lei 13.267, de 6 de abril de 2016, que disciplina a criação e organização das associações denominadas empresas juniores, com funcionamento perante instituições de ensino superior.

O Secretário Wilder Morais, de Indústria, Comércio e Serviços, acredita que o incentivo à inclusão de jovens no meio empreendedor reduzirá a falta de emprego desse público no mercado de trabalho. “No Brasil, os jovens sem emprego representam 3,5 milhões de pessoas. Precisamos contribuir com a redução deste número com ações eficazes”. Para Desirée Peñalba, o programa possibilitará ao estudante o contato com o mercado de trabalho durante a graduação. 

"Pensando nisso, o programa Juventude Empreendedora possibilitará que nossos estudantes tenham contato com o mercado de trabalho já durante a graduação, a partir de atividades de empresas juniores”, afirma Desirée.