Economia goiana alavanca e atrai novos investidores-
O bom desempenho dos indicadores econômicos de Goiás já são sentidos pela população. Nos últimos dias, os institutos de pesquisas e órgãos governamentais comprovaram, mais uma vez, que a economia goiana está crescendo acima da média nacional. Isso tem atraído mais investidores, geração de empregos e renda para a população, afirma o secretário de Desenvolvimento (SED), Leandro Ribeiro.
Ele cita que, a produção industrial goiana, depois de registrar momentos difíceis nos últimos dois anos, voltou a crescer a taxa de 3,9%, puxado pelos segmentos de fabricação de veículos, metalurgia, produtos químicos e farmacêuticos e os alimentícios.
A safra de grãos 2017/18 deverá chegar a 23 milhões de toneladas, puxada pela soja que bateu recorde de produção e produtividade e ajudou a colocar o Brasil como o primeiro no ranking mundial.
O aumento da produção de soja contribuiu para um novo avanço das exportações goianas, que atingiu US$ 818,5 milhões, e ajudou no saldo positivo da balança comercial que chegou, em maio, a US$ 494 milhões. No ano, as vendas de produtos goianos para outros países somam US$ 3,10 bilhões e o saldo a US$ 1,62 bilhão.
Continuidade
As políticas de atração de investimentos do Governo José Eliton, que está dando continuidade aos projetos do ex-governador Marconi Perillo, aliada à política de ajuste fiscal e às obras de infraestrutura, refletem nas intenções de investimentos dos empresários. Apenas o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) acumula, no ano, contratações de mais de R$ 1,8 bilhão nas áreas empresarial e rural.
O Programa Produzir já aprovou projetos empresariais este ano, com investimentos de quase R$ 253 milhões em investimentos fixos, contabiliza o secretário Leandro Ribeiro. A Junta Comercial do Estado registrou, apenas nos últimos 60 dias, a abertura de 3.170 empresas. No ano chega a 8.979, com destaque para os segmentos de comércio e serviços.
O Programa Investe Goiás, da Secretaria de Desenvolvimento (SED) já conseguiu viabilizar, através de cartas de intenção, investimentos 20 grandes empresas nacionais cujos projetos somam R$ 698,5 milhões. Entre as empresas estão a Camil Beneficiadora de Grãos, a Geolab Indústria Farmacêutica, em Anápolis, a Biotec Biológica Indústria Farmacêutica, em Senador Canedo, além da Usina de Álcool de Cereais Betel, para Palmeiras de Goiás. Essas empresas vão gerar quase 6,7 mil empregos diretos.
A segunda maior rede de varejo do País, o Magazine Luiza é outra empresa que acredita em Goiás e está expandindo sua rede de lojas por 13 municípios. Nesta sexta-feira (15-06), de forma simultânea, a empresa abriu nove lojas em Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Jataí. Até o fim do ano serão mais 21, em todas as regiões do Estado, com investimentos de R$ 90 milhões e a geração de 900 empregos diretos.
Em Goianésia, a Electro Motors do Brasil já está produzindo motos elétricas e expandirá, agora, para a fabricação de um veículo elétrico, totalmente produzido em Goiás. Os veículos chegarão ao mercado já na próxima semana. Os investimentos no parque industrial são de R$ 240 milhões e 250 pessoas já estão trabalhando na indústria.
Além disso, outras empresas também estão ficando suas plantas produtivas em Goiás nos segmentos de farmoquímicos, alimentos, sucroenergético, mobiliário e outros.
Empregos
O resultado dessa política de atração de investimentos resultou na geração de 27.982 empregos com carteira assinada, neste ano, de acordo com dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em abril o saldo de empregos chegou a quase 9 mil empregos formais, o que colocou Goiás entre os cinco maiores geradores de empregos do País. O segmento responsável pelo maior número de contratações de trabalhadores é o da agropecuária (9.106), seguido pelos serviços (7.800) e em seguida a indústria (7.704)
Essa trajetória de crescimento da economia goiana será demonstrada nos indicadores econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB) que está estimado em R$ 201 bilhões, com taxa de crescimento de 3%, de acordo com previsão do Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan). O indicador goiano é bem superior a média nacional que deverá ficar em 1,94%, conforme estimativas do Boletim Focus, do Banco Central do Brasil.
Comunicação Setorial – SED