Goiás tem R$ 2,95 bilhões disponibilizados pelo FCO para 2017.


Em 2016, o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) contratou o montante total de R$1,679 bilhão em Goiás, com a prospecção de geração e manutenção de mais de 200 mil empregos. Para este ano o Fundo disponibilizou para Goiás R$ 2,95 bilhões. Os dados foram apresentados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED) hoje (17), por meio da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE/FCO), durante a 300ª Reunião do CDE/FCO.

 A reunião contou com a presença do governador Marconi Perillo, do secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, do secretário Executivo do CDE/FCO, Danilo Ferreira Gomes, do superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes de Oliveira, do superintendente do Banco do Brasil, Regional Goiânia, Pablo da Silva Ricoldy, e membros do Conselho.

 O secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, ressaltou a importância do FCO para Goiás, destacando que o Estado possui cenário favorável ao desenvolvimento. “Temos terreno fértil para as empresas, pois investimos em infraestrutura, em capacitação de mão de obra, e outras ações que favorecem a nossa economia. O FCO serve como alavanca para nossa economia”.

 Marconi Perillo destacou a geração de emprego como um dos principais resultados alcançados por meio das contratações do FCO. “São muito importantes os expressivos números que temos na balança comercial, os números dos financiamentos, mas o mais importante é que todas as ações resultem em geração de emprego, que representa diretamente maior qualidade de vida para a população goiana. E é impressionante o que o FCO fez neste quesito”.

 Mudanças

 A inclusão da linha de financiamento para Capital de Giro Dissociado no FCO -proposta pelo Conselho e defendida pelo governador Marconi Perillo no Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), resultando em sua aprovação – é uma das novidades para o ano de 2017.

 Agora o FCO financiará até R$ 800 mil, sem que o interessado precise apresentar carta-consulta. Este financiamento é voltado para o pagamento de despesas relativas à administração do negócio/empreendimento, aquisição de insumos e matérias-primas para formação de estoques.

 Além disso, o secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, informou sobre a redução da taxa de juros. “Neste ano a taxa de juros caiu de 8,5% para 7,65% “.

 Na reunião, o governador também assinou uma ordem de serviço que integra as entidades FAPEG, OAB-GO, ADIAL, FAJE-GO e Invest Goiás à Câmara Deliberativa do FCO. O secretário Francisco Pontes, da SED, destacou a competência dos membros do Conselho. “Os novos membros vêm reforçar este Conselho que já tem feito um excelente trabalho, avaliando com responsabilidade e competência as cartas-consulta apresentadas e ainda apresentando novas propostas como a inclusão do Capital de Giro Dissociado”, elogiou.

 Dados

 Durante a reunião, Danilo Ferreira Gomes, secretário Executivo do CDE/FCO, apresentou o balanço histórico de 1989 a 2017 e o balanço de 2004-2016. “Conseguimos 33% de aplicação do total dos recursos do FCO. Temos por direito a 29%, mas como apresentamos uma demanda maior sempre ficamos acima deste percentual”, explicou Danilo. Nos últimos 28 anos (1989-2017) foram aplicados R$ 22,21 bilhões do FCO em Goiás. Sendo 38% para programa empresarial e 62% para programa rural.

 A desburocratização para o acesso ao financiamento do FCO é umas das ações realizadas pelo Banco do Brasil, segundo o superintendente da Regional Goiânia, Pablo Ricoldy, este assunto já foi pauta de reuniões no banco e alguns processos já foram alterados. Pablo destacou a baixa inadimplência em Goiás, com 0,5% é o menor índice entre os quatro Estados do Centro-Oeste.

 A orientação do superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes de Oliveira, é que o FCO seja utilizado para o fomento de novos negócios. “Precisamos trabalhar para diminuirmos as exigências, sem comprometer as garantias do crédito, e ter como objetivo que esses recursos tenham características de fomento, para o qual foram criados. Sei que é isso que tem sido feito, mas precisamos facilitar o acesso”, disse.

 

Comunicação Setorial – SED

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