Balança Comercial goiana tem maior superávit dos últimos 10 anos: US$ 4,5 milhões em março.


Mais uma vez a balança comercial de Goiás registrou saldo superavitário de US$ 451.503,669 milhões, o maior saldo mensal da série histórica nos últimos dez anos. As exportações, com aumento de 67,98% em relação a fevereiro de 2017,  totalizaram US$ 751.880.243 milhões, o que significou saldo positivo pelo 38º mês consecutivo.

Os municípios que mais exportaram, totalizando 46,75% do volume comercializado, foram Rio Verde US$ 259,966 milhões (16,40%), Alto Horizonte US$ 98,093 milhões (6,19%), Itumbiara US$ 69,387 milhões (4,38%), Barro Alto com US$ 66,440 milhões (4,19%), Ouvidor US$ 66,208 milhões (4,18%), Luziânia US$ 48,701 milhões (3,07%), Mozarlândia com US$ 46,091 milhões (2,91%), Anápolis com US$ 42,958 milhões (2,71%), e Jataí com US$ 41,647 milhões (2,63%). Esses municípios respondem por 46,65% das exportações goianas.

 

Já as importações alcançaram os US$ 300.376.574 milhões, o que equivale a um acréscimo de 17,17 em relação ao mesmo período de 2016. No acumulado do primeiro trimestre de 2017 ( janeiro-fevereiro-março) as exportações goianas registraram o total de US$1.585.153.814 milhões e as importações alcançaram US$ 799.985.950 milhões.

 As exportações

Tendo mais uma vez a China como destino maior das exportações goianas, o complexo soja destacou-se em março, com US$ 446.942.281 milhões em comercialização, ou, no comparativo, 59,44% do total exportado por Goiás. Significa 33,98% a mais que o exportado em  março de 2016. Em segundo lugar, também com destino para a China, foram exportadas as carnes bovina, suínas e aves, com 15,36% do total comercializado, totalizando US$ 115.469.101 milhões.

A seguir, em terceiro lugar ficou o sulfeto de cobre, com US$ 45.754.516 milhões exportados, ou 49,79% a mais que o registrado no mesmo período de 2016.

 

Na sequência destacaram-se ouro, couros e derivados, açúcar, amianto, produtos de origem animal, gasolinas, produtos farmacêuticos, preparações alimentícias, gelatinas e derivados, complexo do milho, máquinas, equipamentos e aparelhos elétricos e mecânicos e produtos químicos orgânicos.

 

 A China é seguida pelos Países Baixos, com entrada pelo Porto de Amsterdã/Holanda, como destino das exportações goianas, com 8,10% de produtos como soja, ferroligas , carnes de aves, bovinas e outras. A seguir destaca-se ao Índia, como destino de produtos como sulfeto de cobre, soja, amianto, ferronióbio e couros. A Rússia vem em quarto lugar, com aquisições de soja, carnes (bovina, de aves e suína) e máquinas elétricas, seguida, na sequência, de Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos, Itália, Espanha e Hong Kong.

 As importações

Estados Unidos puxaram o ranking dos países de que Goiás mais importou produtos no mês de março de 2017, totalizando US$ 58.249.403 milhões, o que equivale a 19,39% do total importado. Em seguida veio a Alemanha, com 13,31%; a Coreia do Sul, com 9,27%; o Japão, com 6,99%; a Tailândia com 5,84%; a China, com 5,22%; a Suiça, com 5,02%; a Itália, com 2,53%; a Rússia, com 2,36% e a Índia, com 2,00%.

Destacaram-se na balança das importações os produtos farmacêuticos, com somatório de US$ 113.155.306 milhões em aquisições, ou 37,67 do total importado pelo Estado, 10,29% a mais que o registrado no mesmo período de 2016, cuja destinação são as indústrias do polo farmoquímico e farmacêutico goiano, o segundo maior do País. Adubos (fertilizantes) são o segundo ítem da pauta das importações, 14,52% do total, ou US$ 43.590.362 milhões.

O terceiro lugar ficou para veículos e suas partes, com 13,58 do total, seguido das importações de máquinas, equipamentos, aparelhos elétricos e mecânicos, produtos químicos orgânicos, ferramentas mecânicas e manuais, instrumentos e aparelhos/artigos para medicina e veterinária, hulhas e enxofre.

 

Comunicação Setorial / SED

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