Goiás lidera criação de postos de trabalho em abril


Dados organizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que Goiás ocupou a primeira colocação em abril ao gerar 5.170 novos postos de trabalho. O resultado supera o seu desempenho em março, quando o Estado ficou em segundo lugar no ranking ao gerar 3.331 vagas de trabalho.

A indústria de transformação foi responsável por gerar 52% das novas vagas, gerando 2.709 novos postos. Em segundo lugar ficou a agricultura, com 2.134 empregos formais abertos. No mês anterior a indústria de transformação e o agronegócio puxaram a alta das vagas.

A região Centro-Oeste foi a única do País a ter saldo positivo na geração de emprego em abril. Ao pesquisar por regiões, o Nordeste apresentou maior redução de emprego. Em todo o País foram fechados 62.844 postos de trabalho em abril. No entanto, pela primeira vez em 13 meses houve uma desaceleração nos índices de desemprego, quando houve a inversão do saldo positivo para negativo, na média do País.

Segundo os dados do Caged, houve crescimento do emprego em seis Estados. Goiás encabeça o ranking, seguido por Minas Gerais (3.886 carteira-de-trabalhopostos), Distrito Federal (1.202), Mato Grosso do Sul (919 postos), Espírito Santo (466) e Amapá (50). As maiores quedas foram registradas em São Paulo (-16.583 postos), Rio de Janeiro (-11.754 postos) e Alagoas (-7.102).

“Os dados do Caged demonstram um recuo na perda de postos de trabalho no País. No mês, o nível de emprego apresentou declínio de 0,16% em relação ao estoque do mês anterior, equivalente a uma redução de 62.844 postos de trabalhos formais, o menor resultado negativo desde abril de 2015, quando o mercado deu início à série de resultados negativos”, diz o informe do Ministério do Trabalho sobre o nível de emprego no Brasil em abril.

“O número, segundo o ministro Ronaldo Nogueira, pode significar um recuo na trajetória de perdas de postos de trabalho no Brasil e demonstra uma recuperação do mercado”, afirma o texto. O resultado no País – saldo de 1.258.970 admissões contra 1.321.814 desligamentos – é menor que o verificado em março, quando foram perdidos 118.776 postos de trabalho formais.

Texto: Goiás Agora

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