Goiás lidera geração de empregos no Brasil no 1º semestre


Goiás foi o Estado que mais gerou emprego no primeiro semestre deste ano no país. Foram abertos 16.614 postos de trabalho no mercado formal de janeiro a junho de 2016 (1,37% maior que no mesmo período de 2015). O resultado é quase três vezes maior que o do segundo colocado, o Estado do Mato Grosso, que encerrou o período com 5.730 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27/7) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social  (MTPS).  

Apenas no último mês de junho, foram gerados em Goiás 3.369 empregos celetistas. Isso significa uma expansão de 0,28% em relação ao estoque de assalariado com carteira assinada do mês anterior. As atividades que mais contribuíram para essa expansão foram a agropecuária (1.860), o de serviços (1.102) e a indústria da transformação (1.019).

Para o secretário de Desenvolvimento, Luiz Maronezi, o bom resultado que Goiás mantém na geração de empregos é uma notícia muito positiva, principalmente em um momento de crise como o que o Brasil atravessa. “O nosso desempenho é reflexo do trabalho do governador Marconi Perillo, que fez a reforma administrativa, cortou gastos e fez o ajuste fiscal. Mas não ficou só nisso. Ele sempre incentivou sua equipe a buscar alternativas para crescer e gerar empregos. Em Goiás, ao invés de reclamar da situação ruim, corremos atrás de bons resultados. E a geração de empregos é um exemplo claro de que nosso trabalho tem dado certo”, afirma.

Os setores da agropecuária (9.868) e da indústria da transformação (6.057) foram os responsáveis por puxar o balanço positivo de Goiás nos últimos seis meses. A produção de grãos continuou aquecida, e a política do governador Marconi Perillo de incentivos fiscais e a de atração de novas empresas foram responsáveis pelo aumento da contratação de mão de obra neste período no estado.

Enquanto em Goiás e no Mato Grosso o mercado contrata mais, no resto do país os desligamentos são maiores. No acumulado do primeiro semestre, o Brasil contabiliza saldo de 531.765 postos fechados. Este é o pior resultado para o período desde o início da série, em 2002. No acumulado dos últimos 12 meses (junho de 2015 a junho de 2016), o país fechou 1.765.024 postos de trabalho.

Os setores produtivos goiano e do Mato Grosso foram os únicos a registrarem um resultado de admitidos maior que o de desempregados neste período no Brasil.  São Paulo (-137.634), Rio de Janeiro (-104.818) e Pernambuco (-52.717) apresentaram os piores resultados do semestre. Para especialistas, o resultado negativo na grande maioria dos estados é um dos efeitos da crise econômica que o país atravessa, marcada por forte retração do setor produtivo e, por consequência, diminuição das contratações. 

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