Fábrica goiana expande para mercado internacional com apoio da SED


O superintendente de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento (SED), Luiz Medeiros, visitou nesta quinta-feira (14/07) a fábrica de botas Goyazes, localizada no Distrito Industrial de Goianira. A empresa participou da última missão comercial liderada pela secretaria no Chile e Argentina, onde conseguiu contatos importantes para fechar negócios na América do Sul.

A Goyazes aproveita as missões comerciais não apenas para fazer negócio, mas também para fazer pesquisa de mercado. “Vamos continuar participando das missões para despertar o interesse internacional pelo nosso produto. Afinal, temos total condição de exportar”, avaliou o diretor da empresa Flávio Ferrari.

Nesta manhã, a fábrica já estava a todo a vapor para atender um pedido de 400 botas para a Bolívia. O trabalho é quase artesanal, mas com padrão internacional e produzido em escala industrial. A maioria dos funcionários são de Goianira e a empresa investe pesado em sua mão-de-obra, sempre atenta à qualidade de seu produto.

Para concretizar uma parceria com uma empresa multinacional especializada em moda country, a Goyazes investiu em melhorias na própria empresa. O investimento deu certo e trouxe resultado. Hoje essa parceria já representa mais de 20% do faturamento da fábrica.

A empresa aposta no mercado internacional como uma das saídas para a crise. E o diferencial, segundo o diretor da empresa, é a qualidade dos produtos. “No exterior, apostamos em materiais como o couro de jacaré e pirarucu brasileiros, que geram muito interesse lá fora. Os Estados Unidos, por exemplo, estão consumindo muito o couro do pirarucu”, explicou Flávio.

Todo o couro utilizado pela empresa é devidamente certificado e a variedade de estilos e materiais é enorme. Além do couro bovino, botas com couro de avestruz, cobra e até arraia fazem sucesso entre os consumidores. E quanto mais exótico, mais valor agregado. “Para fazer um par de botas de arraia é preciso dois animais, o que eleva bastante o custo da bota”, disse o diretor.

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