A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges (IMB/SEGPLAN), apura o comportamento conjuntural do segmento setor de serviços empresariais e de seus principais segmentos no Estado de Goiás, por setor de atividade econômica.

Para o Brasil, no mês de agosto de 2014, o setor de serviços apresentou crescimento nominal de 4,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O segmento de maior destaque foi o de Outros serviços (10,6%), seguido por Serviços prestados às famílias (9,0%). Cabe mencionar que todos os segmentos tiveram taxas positivas em todo o ano (Tabela 1).

No âmbito regional, em apenas quatro Unidades da Federação os resultados da Pesquisa apresentaram taxas negativas: Amapá (-3,8%), Piauí (-2,0%), Mato Grosso do Sul (-1,2%) e Espírito Santo (-0,6%). As maiores taxas foram observadas no Distrito Federal (13,2%), Acre (11,2%), Tocantins (8,2%), Rondônia (8,1%) e Santa Catarina (7,9%). As menores variações positivas foram registradas no Rio Grande do Norte (0,2%), Mato Grosso (0,3%), Rio Grande do Sul e Roraima (1,1%).

No mês de agosto de 2014, a receita nominal do setor de serviços em Goiás, sem considerar a inflação, cresceu 5,5%, na comparação com igual mês do ano anterior. No acumulado o ano expandiu 11,4%; em 12 meses aumentou 11,3%. As maiores contribuições para o indicador goiano vieram dos segmentos de serviços de informação e comunicação, que apresentou taxas de 13,7% e Serviços prestados às famílias, com 10,2% (Tabela 1).

Resultados de Goiás

O faturamento do setor de serviços em Goiás caiu sete posições, em relação ao mês de julho/2014, saiu da quinta posição para décima entre as Unidades da Federação (Gráfico 1). Tendo como referência o Gráfico 2, os resultados da pesquisa para Goiás apontaram perda de ritmo nos últimos 12 meses até agosto de 2014 (11,3%).

Nos últimos 12 meses, o Estado de Goiás teve crescimento ao longo do ano, acima de 10,0%, sendo a menor variação no mês de janeiro, 10,9%, ao passo que na média nacional no mesmo período registrou variação em torno de 8,0%. Desde junho de 2013, a diferença entre o crescimento brasileiro e goiano tem se acentuado, explicado principalmente pelo desempenho diferenciado de alguns setores em Goiás, como, o dos Serviços de informação e comunicação e Serviços prestados às famílias (Gráfico 2).

Resultados setoriais de Goiás

No recorte setorial, verifica-se que os segmentos dos setores de Serviços de informação e Comunicação, Serviços prestados às famílias e Serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram taxas positivas no mês de agosto, 13,7%, 10,2% e 2,2%, respectivamente, ao passo que o segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio e Outros serviços apresentaram taxas negativas, -1,7% e -0,1%, respectivamente, na comparação com igual mês do ano anterior.

No acumulado dos últimos 12 meses até o mês de agosto, os destaques foram para os segmentos de Serviços de informação e comunicação (19,6%), seguidos por Serviços prestados às famílias (12,5%) e Outros Serviços¹¹, com expansão de 12,3% (Tabela 1).

Na variação acumulada no ano, as atividades com maior expansão foram os Serviços de informação e comunicação, com taxa de 21,9% e Serviços prestados às famílias, com expansão de 12,6%. Vale ressaltar que, apenas os Serviços profissionais, administrativos e complementares apresentam taxas negativas em 2014.

Embora o faturamento dos serviços tenha perdido ritmo no mês de agosto/14, dois segmentos tem se mostrado bastante dinâmico em Goiás, como é o que vem ocorrendo no setor de telecomunicações, com serviços mais vinculados ao timo da atividade econômica, estimulados pelo crescimento da telefonia móvel, banda larga; e os serviços prestados às famílias, que tem sido sustentado pelo crescimento da renda dos trabalhadores.

Equipe de Conjuntura do IMB:

Alex Felipe Rodrigues Lima

Dinamar Maria Ferreira Marques

Luiz Batista Alves

Millades de Carvalho Castro

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