De acordo com a RAIS – Relação Anual de Informações Sociais – do Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2006, foram gerados 47.995 empregos formais em Goiás. Em termos relativos, esse aumento representou uma elevação de 5,07% no estoque de 944.927 em 2005, atingindo o patamar de 992.822 de vínculos empregatícios em 31 de dezembro de 2006.

Do total de empregos criados nos grandes setores econômicos em 2006, 49,93% foram na indústria de transformação, representando a geração de 19.123 postos de trabalho e variação de 13,62%. Em seguida, as maiores variações, em termos absolutos, foram: administração pública, com 15.051 empregos, comércio, com 10.361 e serviços, com 2.013 empregos.

Tabela 1

Número de Empregos Formais, variação absoluta e relativa, segundo  Setores de Atividade Econômica – Goiás 2005-06

Fonte: RAIS / MTE

Gráfico 1

Variação do Emprego Formal, segundo Setores de Atividade Econômica – Goiás – 2006

Fonte: RAIS / MTE

Ao tomar como referência os dados segundo o grau de instrução, observa-se que os extratos com menor escolaridade (até ensino fundamental incompleto) foram os que evidenciaram desempenhos mais desfavoráveis, afetando ambos. Em sentido oposto, os dados evidenciam que o crescimento, em termos absolutos e relativos, ocorreu nos níveis de escolaridade ensino médio completo (11,38%) e superior completo (8,38%).

Tabela 2

Número de Empregos Formais, variação absoluta e relativa, segundo Grau de Instrução – Goiás 2005-06

Fonte: RAIS / MTE

Os dados relativos à faixa etária apontam que, com exceção da compreendida em até 17 anos, que registrou um declínio de 8,80% no estoque de empregos ou –1.346 postos, as demais faixas etárias apresentaram elevação no contingente de trabalhadores formais. Em termos relativos, o maior aumento ocorreu para a faixa etária de 50 a 64 anos (9,46%), seguido daquela entre 25 a 29 anos (6,03%). Em números absolutos, a maior geração de empregos foi observada na faixa etária de 30 a 39 anos (14.170 postos), de 40 a 49 anos (11.359 postos) e de 25 a 29 (10.039 postos).

Tabela 3

Número de Empregos Formais, variação absoluta e relativa,

segundo Faixa Etária – Goiás 2005-06

Fonte: RAIS / MTE

Com relação aos dados por tamanho do estabelecimento, verifica-se que com exceção daquelas classificadas entre 500 e 999 vínculos (-7.693 postos ou –9,60%), todas as outras faixas apresentaram expansão, cabendo destacar aquelas com estabelecimentos com mais de 1000 empregos (12,28% ou 29.186 empregos, melhor desempenho em termos relativos e absolutos) e os que tinham de 100 a 249 vínculos ativos (6,66%, a segunda maior taxa de crescimento ou 6.386 postos).

Tabela 4

Número de Empregos Formais, variação absoluta e relativa, segundo Tamanho do Estabelecimento – Goiás 2005-06

Fonte: RAIS / MTE

Com relação à remuneração média dos trabalhadores, por setor de atividade econômica, os dados apontam que serviços de utilidade pública é o setor que apresentou a melhor remuneração média em 2006 (R$ 3.030,00) e ainda a maior variação nominal 30,83%. Extrativa mineral foi atividade que apresentou a segunda maior remuneração média (R$ 1.456,00) e a terceira maior variação nominal 14,37%, em seguida veio a administração pública com remuneração média de R$ 1.328,00 e variação nominal de 18,57%. Na outra ponta, as atividades econômicas que apresentaram as piores remunerações foram agropecuária, com R$ 632,00 e variação de 8,59%, comércio com R$ 645,00 e variação de 9,88% e construção civil, com remuneração média de R$ 787,00 e variação nominal de 6,35%.

Gráfico 1

Remuneração Média em R$, segundo Setores de Atividade Econômica – Goiás – 2005-06

Fonte: RAIS / MTE

Equipe Técnica

Alex Salvino Dias

Dinamar Maria Ferreira Marques

Marcos Fernando Arriel