Pesquisa Anual do Comércio 2014


Os resultados da PAC, em 2014, apontaram que no Brasil havia 1.793 mil unidades locais, as quais geraram R$ 3,2 trilhões de receita bruta, com uma margem de comercialização de R$ 679,9 bilhões e empregaram 10,7 milhões de pessoas. Ao passo que em Goiás, no mesmo ano, havia 61,7 mil unidades locais, as quais geraram R$ 112,0 bilhões de receita bruta, com uma margem de comercialização de R$ 23,6 bilhões e empregaram 336,4 mil pessoas, conforme a tabela 1 e 2.

 

Tabela 1 – Empresas comerciais Brasil e Região Centro-Oeste: Número de unidades locais e pessoal ocupado 2013 – 2014

Localidade

Unidades locais com receita de revenda

Pessoas ocupadas 31/12

2013

2014

 

2013

2014

 

Absoluto

%

Absoluto

%

Var(%)

Absoluto

%

 

Absoluto

%

Var(%)

Brasil

1.762.251

100,0

1.793.976

100,0

1,8

         10.359.441

100,0

 

         10.698.741

100,0

3,3

Região Centro-Oeste

137.642

7,8

141.081

7,9

2,5

               857.306

8,3

 

               892.058

8,3

4,1

Mato Grosso do Sul

22.592

1,3

22.812

1,3

0,9

               137.499

1,3

 

               143.132

1,3

4,1

Mato Grosso

27.958

1,6

29.604

1,7

5,9

               199.474

1,9

 

               213.263

2,0

6,9

Goiás

60.602

3,4

61.720

3,4

1,8

               321.067

3,1

 

               336.457

3,1

4,8

Distrito Federal

26.490

1,5

26.945

1,5

1,7

               199.266

1,9

 

               199.206

1,9

-0,1

Fonte: IBGE

Elaboração: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2016.

 

Tabela 2 – Empresas comerciais Brasil e Região Centro – Oeste: Receita bruta de revenda e margem de comercialização 2013 – 2014

Localidade

Receita bruta de revenda de mercadorias

Margem de comercialização em empresas comerciais

2013

2014

 

2013

2014

 

Mil (R$)

%

Mil (R$)

%

Var(%)

Mil (R$)

%

 

Mil (R$)

%

Var(%)

Brasil

2.930.979.792

100,0

3.263.494.252

100,0

11,3

609.974.243

100,0

 

679.916.773

100,0

11,5

Região Centro-Oeste

284.401.225

9,7

318.962.658

9,8

12,2

54.125.371

8,9

 

64.371.852

9,5

18,9

Mato Grosso do Sul

42.500.956

1,5

49.110.345

1,5

15,6

8.328.212

1,4

 

9.161.973

1,3

10,0

Mato Grosso

83.644.449

2,9

96.282.636

3,0

15,1

14.226.344

2,3

 

18.008.377

2,6

26,6

Goiás

98.903.737

3,4

112.088.466

3,4

13,3

18.758.406

3,1

 

23.578.069

3,5

25,7

Distrito Federal

59.352.083

2,0

61.481.211

1,9

3,6

12.812.409

2,1

 

13.623.433

2,0

6,3

Fonte: IBGE

Elaboração: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2016.

O crescimento verificado na atividade comercial no Brasil e demais regiões analisadas fez com que houvesse crescimento nos gastos com salários, retiradas e outra remunerações, conforme a tabela 3.

 

Tabela 3 – Empresas comerciais Brasil e Região Centro-Oeste: Gastos com Salários 2013 – 2014

 

Localidade

Gastos com salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais

2013

2014

 

Mil (R$)

%

Mil (R$)

%

Var(%)

Brasil

162.567.149

100,0

186.322.546

100,0

14,6

Região Centro-Oeste

13.126.447

8,1

15.013.325

8,1

14,4

Mato Grosso do Sul

2.103.025

1,3

2.392.585

1,3

13,8

Mato Grosso

3.233.827

2,0

3.856.944

2,1

19,3

Goiás

4.730.031

2,9

5.342.748

2,9

13,0

Distrito Federal

3.059.564

1,9

3.421.048

1,8

11,8

Fonte: IBGE

Elaboração: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2016.

PAC Goiás

A tabela 4 mostra que na comparação entre 2014 e 2013, no Estado de Goiás, ocorreram crescimentos expressivos na margem de comercialização e de pessoal ocupado no segmento de comércio. Justifica-se o crescimento do pessoal ocupado (4,8%) superior ao do número de unidades locais (1,8%), em razão, dessa atividade ser intensiva em trabalho. Ou seja, o crescimento do setor depende da utilização maior de mão de obra.

O crescimento da margem de comercialização de 25,7% em Goiás foi puxado pelo comércio atacadista (29,7%) e varejista (28,4%), o que revela a eficiência das estratégias competitivas das empresas que atuam no segmento comercial em Goiás, que tem sido capazes de elevar, sobremaneira, suas receitas brutas em relação ao custo produtivo (conforme, tabela 4).

Conforme esperado, a tabela 4 mostra que o comércio varejista continuou sendo o mais numeroso em Goiás, todavia, o comércio atacadista foi o que mais cresceu em números de players atuantes (12,1%), receita bruta (17,1%), margem de comercialização (29,7%) e consequentemente, gastos com salários e retiradas diversas (15,2%).

 

Tabela 4- Estado de Goiás: Dados gerais das empresas comerciais 2013-2014

Divisão de comércio

Número de unidades locais com receita de revenda (Unidades)

Pessoal ocupado em 31/12 em empresas comerciais (Pessoas)

Gastos com salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais (Mil R$)

Margem de comercialização em empresas comerciais (Mil R$)

Receita bruta de revenda de mercadorias (Mil R$)

2012

2013

Var(%)

2012

2013

Var(%)

2012

2013

Var(%)

2012

2013

Var(%)

2012

2013

Var(%)

Total

60.602

61.720

1,8

321.067

336.457

4,8

4.730.031

5.342.748

13,0

18.758.406

23.578.069

25,7

98.903.737

112.088.466

13,3

Comércio de veículos, peças e motocicletas

7.648

7.946

3,9

40.316

44.593

10,6

Governo na palma da mão

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