Indústria Goiana recua 0,98% em setembro
A
indústria brasileira produziu
apenas 1,34% a mais em setembro de 2006 se comparado ao mesmo mêsÂ
de 2005. Este fraco
desempenho, segundo os analistas do setor, se deve a queda na produção de veÃculos,
motivada pelas greves nas montadoras e a excessiva valorização do câmbio, que
já vinha afetando fortemente setores como têxtil, vestuário, calçados e
madeira, estaria agora atingindo também outros segmentos, retraindo ainda mais
a taxa de crescimento global da indústria, ocorrendo o efeito substituição da
produção doméstica por produtos importados.
A
produção industrial regional mostrou, em setembro, predominância de taxas
positivas. Na comparação com setembro de 2005, onze entre as quatorze
localidades pesquisadas apresentaram expansão. Nove localidades cresceram acima
da taxa nacional (1,34%): Pará (13,71%), EspÃrito Santo (12,55%), Ceará
(10,76%), Pernambuco (5,71%), Nordeste (4,52%), Minas Gerais (4,19%), Amazonas
(3,16%), Santa Catarina (3,02%) e Bahia (3,01%). Abaixo da média nacional, com
taxas positivas ficaram: Rio Grande do Sul (1,44%), e São Paulo (0,72%). Três
locais apresentaram recuo: Goiás (-0,98%), Rio de Janeiro (-2,22%) e Paraná
(-7,98%).
Tabela 1
Pesquisa Industrial Mensal Produção FÃsica Regional –
setembro–2006
(base: igual perÃodo do ano anterior = 100)
Brasil,
|
Indústria
|
Indústria
|
Indústria
|
Alimentos
|
Indústria
|
Minerais
|
 Metalurgia
|
Brasil
|
1,34
|
5,00
|
1,13
|
–
|
–
|
3,10
|
4,00
|
Nordeste
|
4,52
|
-4,54
|
5,22
|
7,22
|
2,42
|
7,43
|
2,08
|
Amazonas
|
3,16
|
-14,76
|
3,65
|
27,32
|
-42,72
|
–
|
–
|
Pará
|
13,71
|
9,00
|
17,91
|
9,68
|
–
|
15,25
|
29,08
|
Ceará
|
10,76
|
–
|
10,76
|
13,87
|
31,49
|
2,83
|
14,98
|
Pernambuco
|
5,71
|
–
|
5,71
|
13,04
|
0,75
|
-8,27
|
3,66
|
Bahia
|
3,01
|
-1,69
|
3,26
|
-5,84
|
5,26
|
-0,88
|
1,32
|
Minas Gerais
|
4,19
|
8,40
|
3,50
|
–
|
–
|
3,10
|
0,87
|
EspÃrito Santo
|
12,55
|
12,36
|
12,64
|
–
|
–
|
5,61
|
5,98
|
Rio de Janeiro
|
-2,22
|
1,58
|
-3,07
|
–
|
–
|
-7,77
|
4,07
|
São Paulo
|
0,72
|
–
|
0,72
|
–
|
–
|
9,86
|
4,82
|
Paraná
|
-7,98
|
–
|
-7,98
|
–
|
–
|
-2,79
|
–
|
Santa Catarina
|
3,02
|
–
|
3,02
|
–
|
–
|
2,28
|
-7,29
|
Rio Grande do Sul
|
1,44
|
–
|
1,44
|
–
|
–
|
–
|
2,18
|
Goiás
|
-0,98
|
6,76
|
-1,56
|
-1,50
|
-7,48
|
4,77
|
5,13
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas
|
.
Â
Em
setembro de 2006, a produção industrial goiana recuou (-0,98%). A queda da indústria
geral em relação a setembro do ano passado foi explicada pela indústria de
transformação (-1,56%). Por outro lado, a indústria extrativa obteve
resultado positivo (6,76%), após três meses consecutivos de queda. Neste último
setor, o amianto se destacou como maior influência positiva. Na indústria de
transformação, os principais destaques negativos ficaram por conta de produtos
quÃmicos (-7,48%), refletindo a menor produção de medicamentos e adubos; e
alimentos e bebidas (-1,50%), efeito da queda na fabricação de tortas, bagaços
de soja e leite em pó. Por outro lado, metalurgia básica apresentou taxas
positivas de (5,13%), resultado da boa performance da produção de ferronióbio
e ferronÃquel.
A
expansão de 1,75% no indicador acumulado no ano, frente a igual perÃodo do ano
anterior, foi conseqüência do crescimento da indústria de transformação
(3,12%), com os impactos mais relevantes vindos de produtos quÃmicos (12,97%) e
metalurgia básica (9,09%). Nestes setores, sobressaÃram os acréscimos na
fabricação de medicamentos, ferronióbio e ferronÃquel respectivamente.
Tabela 2
Estado de Goiás: Pesquisa Industrial Mensal Produção FÃsica
– setembro–2006
(Base: Igual perÃodo do ano anterior =100)
Â
|
Â
|
Â
|
(%)
|
Segmentos
|
Mensal
|
Acumulado no ano
|
Últimos 12 meses
|
Indústria geral
|
-0,98
|
1,75
|
 Â
|
Indústria extrativa
|
6,76
|
-12,69
|
-18,40
|
Indústria de transformação
|
-1,56
|
3,12
|
2,76
|
Alimentos
|
-1,50
|
0,92
|
1,68
|
Produtos
|
-7,48
|
12,97
|
3,58
|
Minerais
|
4,77
|
3,51
|
2,73
|
Metalurgia
|
5,13
|
9,09
|
11,49
|
Fonte:
|
Â
|
Â
|
Â
|
Â