Indústria Goiana cresce acima da média brasileira
A
produção industrial brasileira no mês de outubro de 2006, comparada ao mesmo
mês do ano anterior, cresceu 4,79%. Os Ãndices regionais também apresentaram
resultados favoráveis na maioria das localidades, à exceção do Estado do
Amazonas, que registrou taxa negativa de (-8,08%). Esse perfil de expansão, que
atingiu treze dos quatorze locais, não era observado desde maio de 2005,
conforme pesquisa do Instituto Brasileira de Geografia e EstatÃstica (IBGE).
Sete localidades cresceram acima da taxa nacional (4,79%): Ceará (12,35%),
Pernambuco (11,20%), Pará (9,73%), EspÃrito Santo (5,64%), Nordeste (5,97%), São
Paulo (5,94%) e Goiás (5,64%). Também registraram avanço na produção: Minas
Gerais (3,49%), Paraná (2,83%), Bahia (2,31%), Santa Catarina (1,59%) e Rio
Grande do Sul (1,52%).
O
crescimento da produção industrial regional no acumulado janeiro a outubro em
12 das 14 regiões pesquisadas decorreu do desempenho positivo de um número
reduzido de setores, dentre os quais se destacaram: indústria extrativa;
metalurgia básica; celulose e papel; refino de petróleo e produção de álcool;
alimentos e bebidas; e veÃculos automotores. Vale lembrar que esses setores são,
na sua maioria, produtores de commodities, cuja performance tem sido
beneficiada pelas altas cotações vigentes no mercado internacional nos últimos
anos e pela pujante demanda chinesa.
Tabela 1
Pesquisa Industrial Mensal Produção FÃsica Regional –
outubro–2006
(base: igual perÃodo do ano anterior = 100)
Brasil,
|
Indústria
|
Indústria
|
Indústria
|
Alimentos
|
Indústria
|
Minerais
|
 Metalurgia
|
Brasil
|
4,79
|
4,80
|
4,79
|
–
|
–
|
6,17
|
6,24
|
Nordeste
|
5,97
|
-5,92
|
6,85
|
13,76
|
2,35
|
7,02
|
6,56
|
Amazonas
|
-8,08
|
-7,72
|
-8,09
|
-19,06
|
-32,36
|
–
|
–
|
Pará
|
9,73
|
0,92
|
18,34
|
19,52
|
–
|
7,16
|
34,60
|
Ceará
|
12,35
|
–
|
12,35
|
26,07
|
40,14
|
8,27
|
37,09
|
Pernambuco
|
11,20
|
–
|
11,20
|
22,89
|
5,57
|
-14,27
|
2,81
|
Bahia
|
2,31
|
-1,57
|
2,53
|
9,45
|
-1,21
|
-0,03
|
3,33
|
Minas Gerais
|
3,49
|
5,49
|
3,15
|
–
|
–
|
6,13
|
-0,24
|
EspÃrito Santo
|
9,12
|
14,56
|
6,98
|
–
|
–
|
7,60
|
5,86
|
Rio de Janeiro
|
0,95
|
4,41
|
0,14
|
–
|
–
|
-2,33
|
1,86
|
São Paulo
|
5,94
|
–
|
5,94
|
–
|
–
|
11,24
|
12,24
|
Paraná
|
2,83
|
–
|
2,83
|
–
|
–
|
1,13
|
–
|
Santa Catarina
|
1,59
|
–
|
1,59
|
–
|
–
|
-1,20
|
-9,27
|
Rio Grande do Sul
|
1,52
|
–
|
1,52
|
–
|
–
|
–
|
-7,98
|
Goiás
|
5,64
|
48,11
|
3,16
|
0,69
|
22,67
|
-6,85
|
-2,87
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas
|
.
A indústria
goiana no mês de outubro de 2006 conseguiu reverter os baixos resultados que
persistiam até o mês de setembro. O crescimento de 5,64% em outubro, contra
igual mês do ano passado, deveu-se sobretudo aos resultados favoráveis de três
dos cinco ramos pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram de produtos quÃmicos
(22,67%) e da indústria extrativa (48,11%). Nestes segmentos, destacaram-se,
principalmente, os avanços nos itens adubos e fertilizantes, no primeiro, e
amianto no segundo. Por outro lado, minerais não-metálicos (-6,85%) figurou
como a maior influência negativa, conseqüência, em grande parte, da diminuição
na produção de cimento.
O indicador acumulado nos dez primeiros meses do ano
mostrou crescimento de 2,16%, apoiado no avanço da indústria de transformação
(3,12%), uma vez que a indústria extrativa assinalou queda de (-8,42%). Na
primeira, os quatro ramos pesquisados registraram taxas positivas, cabendo os
principais destaques para produtos quÃmicos (14,32%), alimentos e bebidas
(0,89%) e metalurgia básica (7,75%).
A indústria
goiana tem sido favorecida em parte pelo bom desempenho das exportações, pela
recuperação da indústria extrativa, setor que tem recebido vultosos
investimentos e também pelo crescimento do consumo interno.
Tabela 2
Estado de Goiás: Pesquisa Industrial Mensal Produção FÃsica
– outubro–2006
(Base: Igual perÃodo do ano anterior =100)
Â
|
Â
|
Â
|
(%)
|
Segmentos
|
Mensal
|
Acumulado
|
Últimos
|
Indústria geral
|
5,64
|
2,16
|
1,74
|
Indústria extrativa
|
48,11
|
-8,42
|
-13,52
|
Indústria de transformação
|
3,16
|
3,12
|
3,17
|
     Alimentos e bebidas
|
0,69
|
0,89
|
1,50
|
Produtos quÃmicos
|
22,67
|
14,32
|
9,50
|
Minerais não metálicos
|
-6,85
|
2,40
|
3,09
|
Metalurgia básica
|
-2,87
|
7,75
|
9,04
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas.
|
Â
|
Â
|
Â
|