Indústria Goiana cresce 6,7% em novembro


A
indústria brasileira registrou crescimento de 4,24% em novembro de 2006 se
comparado ao mesmo mês de
2005. A

produção industrial vem mantendo uma trajetória de crescimento iniciada em
julho de 2006, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O crescimento da produção de bens de capital em novembro sinalizou
maiores investimentos no futuro, aumentando a capacidade produtiva das indústrias
e a continuidade da redução da taxa de juros pelo Banco Central.

A
produção industrial regional mostrou, para o mês de novembro de 2006,
predominância de taxas positivas em onze dos quatorze locais pesquisados, na
comparação com novembro de 2005. Sete localidades cresceram acima da taxa
nacional (4,24%): Pará (17,26%), Espírito Santo (10,78%), Paraná (8,31%),
Minas Gerais (7,44%), Goiás (6,69%), Ceará (5,99%) e Bahia (4,75%). Abaixo da
média nacional, com taxas positivas ficaram: Região Nordeste (3,95%),
Pernambuco (3,54%), São Paulo (3,00%), Rio Grande do Sul (1,81%), Amazonas
(0,64%) e Santa Catarina (0,09%). Somente Rio de Janeiro apresentou taxa
negativa (-0,40%).

Conforme
análise do IBGE, o padrão de crescimento observado para o total da indústria
brasileira ao longo do ano de 2005, na maioria dos estados, tem a forte presença
de setores tipicamente exportadores, particularmente as commodities, além
de segmentos produtores de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos)
e de bens de capital (especialmente os segmentos de informática e de
equipamentos elétricos).

Tabela 1
Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional – novembro–2006
(base: igual período do ano anterior = 100)

Brasil,
Região Geográfica e UF

Indústria
Geral

Indústria
Extrativa

Indústria
de Transformação

Alimentos
e Bebidas

Indústria
Química

Minerais
Não Metálicos

Metalurgia
Básica

Brasil

4,24

8,81

3,99

5,36

3,81

Nordeste

3,95

-6,44

4,68

1,76

9,49

6,00

9,04

Amazonas

0,64

-3,87

0,74

4,65

-28,28

Pará

17,26

21,96

13,18

11,76

2,64

31,07

Ceará

5,99

5,99

14,02

21,90

13,99

97,54

Pernambuco

3,54

3,54

2,70

9,85

4,91

1,02

Bahia

4,75

-1,45

5,09

-2,53

6,16

-6,60

4,68

Minas Gerais

7,44

6,58

7,58

2,36

0,15

Espírito Santo

10,78

25,40

5,53

13,38

6,66

0,18

Rio de Janeiro

-0,40

3,10

-1,21

2,69

0,00

São Paulo

3,00

3,00

9,74

8,25

Paraná

8,31

8,31

-4,26

Santa Catarina

0,09

0,09

3,99

-3,16

Rio Grande do Sul

1,81

1,81

6,84

Goiás

6,69

24,72

5,36

4,06

12,66

8,71

3,52

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas

Em novembro de
2006, a

produção industrial de Goiás assinalou o quinto melhor resultado entre os
quatorze locais pesquisados (6,69%). Os bons resultados da indústria goiana
foram apoiados em todos os segmentos pesquisados, com destaque para indústria
extrativa (24,72%), em
função, sobretudo, do aumento na extração de amianto; a indústria de
transformação que registrou (5,36%) de expansão, cujas maiores contribuições
foram observadas em alimentos e bebidas (4,06%), refletindo a maior produção
de farinhas e pellets de soja e molhos de tomate e produtos químicos
(12,66%), por conta, principalmente, do incremento na fabricação de adubos ou
fertilizantes. Ainda com índices positivos minerais não metálicos (8,71%) e
metalurgia básica (3,52%).

A expansão de 2,57% no indicador acumulado no ano, frente
a igual período do ano anterior, foi conseqüência do crescimento da indústria
de transformação (3,32%), com os impactos mais relevantes vindos de produtos
químicos (14,16%) e metalurgia básica (7,35%). Nestes setores, sobressaíram
os acréscimos na fabricação de medicamentos, adubos, fertilizantes, ferronióbio
e ferroníquel.

Tabela 2
Estado de Goiás: Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – novembro –
2006
(Base: Igual período do ano anterior =100)

Segmentos

Mensal

Acumulado
no ano

Últimos
12 meses

Indústria geral

6,69

2,57

2,61

Indústria
extrativa

24,72

-5,92

-9,24

Indústria
de transformação

5,36

3,32

3,68

Alimentos e bebidas

4,06

1,17

1,82

Produtos
químicos

12,66

14,16

11,76

Minerais
não metálicos

8,71

2,98

4,26

Metalurgia
básica

3,52

7,35

8,31

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas.

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