Indústria Goiana
No confronto agosto 2006 agosto 2005, a produção
industrial mostrou um quadro de crescimento, com onze dos quatorze locais
pesquisados apresentando taxas positivas. Os principais destaques ficaram com
Pará (19,14%), Ceará (7,21%), Goiás (5,48%), Nordeste (4,36%), São Paulo
(3,96%), Minas Gerais (3,74%), que apresentaram taxas de crescimento acima da média
nacional (3,22%). Ainda com taxas positivas vieram: Santa Catarina (1,95%), EspÃrito
Santo (1,91%), Bahia (1,00%), Rio de Janeiro (0,70%) e Pernambuco (0,33%). Por outro lado, os únicos locais que
mostraram queda em agosto foram: Rio Grande do Sul (-2,56%),Â
Amazonas (-1,25%) e Paraná (-0,61%).
O ritmo moderado de crescimento da indústria brasileira
neste ano, segundo relato dos técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e EstatÃstica), pode ser explicado pela dupla atuação do câmbio,
por um lado reduzindo a competitividade das empresas exportadoras e, por outro,
aumentando a competição dos produtos importados, além do esgotamento do ritmo
forte de vendas do varejo e o fraco desempenho de setores ligados à atividade
agrÃcola que tem afetado o comércio, onde a atividade agrÃcola é muito
importante.
Tabela 1
Pesquisa Industrial Mensal Produção FÃsica Regional –
agosto–2006
(base: igual perÃodo do ano anterior = 100)
Brasil,
|
Indústria
|
Indústria
|
Indústria
|
Alimentos
|
Indústria
|
Minerais
|
 Metalurgia
|
Brasil
|
3,22
|
5,56
|
3,08
|
–
|
–
|
3,76
|
5,59
|
Nordeste
|
4,36
|
-5,68
|
5,20
|
9,98
|
3,67
|
12,81
|
7,95
|
Amazonas
|
-1,25
|
-8,41
|
-1,05
|
37,69
|
-25,09
|
–
|
–
|
Pará
|
19,14
|
14,41
|
23,28
|
46,88
|
–
|
1,07
|
27,29
|
Ceará
|
7,21
|
–
|
7,21
|
20,09
|
0,40
|
5,19
|
-71,91
|
Pernambuco
|
0,33
|
–
|
0,33
|
7,10
|
-17,51
|
1,74
|
12,40
|
Bahia
|
1,00
|
-4,14
|
1,29
|
-0,21
|
1,38
|
11,03
|
6,41
|
Minas Gerais
|
3,74
|
5,10
|
3,51
|
–
|
–
|
3,46
|
5,95
|
EspÃrito Santo
|
1,91
|
9,58
|
-1,45
|
8,60
|
–
|
3,84
|
-0,84
|
Rio de Janeiro
|
0,70
|
3,44
|
0,09
|
–
|
–
|
4,80
|
-3,97
|
São Paulo
|
3,96
|
–
|
3,96
|
–
|
–
|
4,24
|
5,55
|
Paraná
|
-0,61
|
–
|
-0,61
|
–
|
–
|
0,28
|
–
|
Santa Catarina
|
1,95
|
–
|
1,95
|
–
|
–
|
0,89
|
-6,59
|
Rio Grande do Sul
|
-2,56
|
–
|
-2,56
|
–
|
–
|
–
|
-11,99
|
Goiás
|
5,48
|
-4,18
|
6,37
|
4,65
|
25,29
|
-9,49
|
6,54
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas.
Â
Em agosto de 2006, a produção industrial de Goiás
assinalou o terceiro maior crescimento dentre as quatorze localidades
pesquisadas, 5,48%. O desempenho foi apoiado no crescimento de três dos cinco
segmentos pesquisados. As maiores contribuições para este resultado positivo
vieram de alimentos e bebidas (4,65%), refletindo
a maior produção de refrigerantes e maionese; e de produtos quÃmicos
(25,29%), por conta, principalmente, do aumento na fabricação de medicamentos
e sabões. Por outro lado, minerais não-metálicos (-9,49%) e indústria
extrativa (-4,18%), assinalam os dois resultados negativos, conseqüência,
sobretudo da diminuição na produção dos itens cimento e amianto,
respectivamente.
A expansão de 2,14% no indicador acumulado no ano,
frente a igual perÃodo do ano anterior, foi conseqüência do crescimento de
todos os segmentos da indústria de transformação (3,81%), com os impactos
mais relevantes vindos de produtos quÃmicos (17,21%) e alimentos e bebidas
(1,25%). Nestes setores, sobressaem os acréscimos na fabricação de
medicamentos e amaciantes, no primeiro ramo; e de refrigerantes, e cervejas, no
segundo. Por outro lado, o único recuo foi registrado pela indústria extrativa
(-14,86%).
Â
Tabela 2
Estado de Goiás: Pesquisa Industrial Mensal Produção FÃsica
– agosto–2006
(Base: Igual perÃodo do ano anterior =100)
Â
|
Â
|
Â
|
(%)
|
Segmentos
|
Mensal
|
Acumulado
|
Últimos
|
Indústria geral
|
5,48
|
2,14
|
0,52
|
Indústria extrativa
|
-4,18
|
-14,86
|
-19,99
|
Indústria de transformação
|
6,37
|
3,81
|
2,50
|
Alimentos e bebidas
|
4,65
|
1,25
|
1,75
|
Produtos quÃmicos
|
25,29
|
17,21
|
1,06
|
Minerais não metálicos
|
-9,49
|
3,48
|
2,02
|
Metalurgia básica
|
6,54
|
9,62
|
12,29
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas.
|
Â
|
Â
|
Â
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