O efetivo de bovinos no Brasil em 2015 teve um crescimento de 1,3% em relação ao ano anterior. Na região Centro-Oeste houve um crescimento de 2,1%, houve aumento efetivo em todas as unidades da Federação que compõem a região. Ela ainda é a principal produtora e representa 33,7% do rebanho nacional.

Os maiores efetivos de bovinos, em 2015, concentram-se no estado de Mato Grosso (13,7%), Minas Gerais (11,1%) e Goiás (10,2%). Goiás se mantém em 3º lugar no ranking nacional, posição que ocupa desde 2011, e em 2015 apresentou aumento no efetivo de 1,6% em relação ao ano anterior.

O município goiano de Nova Crixás ainda se mantém em primeiro lugar, com o maior rebanho bovino do estado, com 738.647 cabeças em 2015, porém, perdeu duas posições no ranking nacional e passou ocupar o 12º lugar. O município reduziu o efetivo em 12 mil cabeças (-1,6%) em relação ao ano anterior.

Suínos: O município de Rio Verde tem o terceiro maior efetivo do país

Em 2015, o efetivo de suínos no Brasil foi de 40,3 milhões de cabeças, aumento de 6,3% em relação ao ano anterior. No estado de Goiás houve um aumento de 0,8% em relação ao ano de 2014, Goiás ocupa a 6ª posição no ranking nacional de efetivos suínos, perdendo a posição para o estado de Mato Grosso (5º lugar). Apesar de ter obtido aumento no efetivo (1,3%) em 2015, o município de Rio Verde perdeu uma posição entre os municípios brasileiros, com 770 mil cabeças, ficando atrás de Uberlândia-MG (com 775 mil) e Toledo-PR (com 1.242mil).

Aves: Goiás se mantém em 6º lugar no ranking nacional

O efetivo de aves no Brasil praticamente se manteve em 2015, 1,3 bilhão de cabeças, aumentou apenas 0,9% na comparação com 2014. O estado Goiás, no ano de 2015, registrou 64,2 mil cabeças, 2,9% em relação a 2014, permanecendo na sexta posição do ranking nacional.

O município de Rio Verde, em 2014, era o 2º lugar no ranking nacional no efetivo de aves, em 2015, passou a ocupar o 3º lugar, porém, ainda possui o maior efetivo do estado com 14,0 milhões de cabeças, representando 21,8% do efetivo estadual e, em 2015, teve um acréscimo de 700 mil cabeças (5,3%).

Leite: Goiás se mantém em 4º lugar no ranking nacional

Em 2015, a produção nacional foi de 35,0 bilhões de litros de leite, teve uma leve queda de 0,4% na comparação com 2014. Goiás produziu 3.518.057 mil litros de leite, com redução de 3,9% na mesma comparação. O estado ainda ocupa a 4º posição no ranking nacional, com uma participação em relação ao total nacional de 10,4%.

Segundo dados da pesquisa, o preço médio do litro de leite em Goiás foi de R$ 0,94, gerando um valor de produção de R$ 3,3 bilhões em 2015. A média nacional de preço por litro foi de R$ 0,99, a maior média de preço foi registrada em Roraima (R$1,94 por litro), e a menor em Rondônia (R$0,75 por litro).

O município de Jataí, mesmo com uma queda de 8,5%, permaneceu na quarta posição no ranking nacional na produção de leite, com 132.400 mil litros em 2015 em relação a 2014. No entanto, o município de Piracanjuba, que sustentava a segunda posição até o ano de 2014, em 2015, caiu muito, ficando na 12ª posição, apresentando uma queda de 31,7%.

Piscicultura: Goiás ocupa a 11ª posição no ranking nacional

A produção brasileira da piscicultura em 2015 foi de 574,2 mil toneladas. A região Centro-Oeste representa 12,6% da produção nacional (72,3 mil toneladas). Goiás ficou na 11ª posição no ranking nacional, com 2,7% da produção nacional.

A espécie mais criada em Goiás é a Tilápia (8.655.295 kg), seguida pelos grupos Tambacu e tambatinga (2.208.541 kg) e pelo Pacu e patinga (1.717.108 kg), se destacando no ranking nacional na sétima, quarta e quarta posições, respectivamente. As produções de Piau, piapara, piava e piauçu (576.250 kg) posicionaram o estado em terceiro lugar, representando 18,2% da produção nacional. As produções de Pacu e patinga; Pintado, cachara, cachapira, pintachara e surubim (601.358 kg); Pirapitinga (332.480 kg) e Tambacu e tambatinga posicionam Goiás na quarta posição na produção nacional e representam 12,9%, 3,3%, 9,6% e 5,9%, respectivamente.

Equipe do IMB:

Dinamar Maria Ferreira Marques

Luiz Batista Alves