Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial goiana expandiu 6,5% no mês de maio, na comparação com o mês anterior – série com ajuste sazonal, enquanto no mês de abril houve contração de 7,6%. Em âmbito regional, oito das quatorze localidades apresentaram taxas positivas, as demais tiveram redução na produção. Para o Brasil, verifica-se que a taxa média recuou em 0,9%.

Na comparação maio 2012 / maio 2011, a indústria de Goiás registrou aumento de 4,9%, sendo o décimo terceiro resultado positivo nesse tipo de confronto. Em relação aos demais índices regionais, o comportamento negativo prevaleceu em dez localidades investigadas, enquanto as demais mostraram resultados positivos. O resultado nacional apresentou queda de 4,3%.

O crescimento na produção da indústria goiana de 6,5% foi inferior à queda registrada no mês anterior, 7,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, Goiás continua liderando o crescimento industrial, com 12,0%, sendo que o segundo colocado, Pernambuco, apresentou expansão de 3,6%. Porém, outros cinco locais apresentaram taxas positivas, a taxa média Brasil registrou queda de 1,8% tabela 1.

O gráfico abaixo apresenta o comportamento da média móvel com o índice de base fixa – ambas as comparações com ajuste sazonal. No mês de maio, os dois índices registraram movimentos diferentes, enquanto o índice de base fixa aumentou 6,5%, o índice de média móvel praticamente ficou estável, com recuo de 0,1% frente ao mês anterior – comparação com ajuste sazonal. Esse pequeno recuo no índice da média móvel é explicado pelo acréscimo na produção industrial de maio não ter sido suficiente para compensar a queda registrada em abril.

No recorte setorial da indústria goiana – comparação maio de 2012 / maio 2011- registrou expansão (4,9%) em quatro dos cinco ramos investigados, contribuíram positivamente os segmentos de metalurgia básica (19,4%) por conta da produção de ferronióbio e ouro em barra, produtos químicos (8,0%), devido a maior produção de medicamentos, alimentos e bebidas (3,4%), pela produção de maionese, refrigerantes, massas alimentícias e massas de tomate e minerais não metálicos (2,8%), influenciados pela expansão na produção de massa de concreto e cimento. O único segmento a apresentar queda foi à indústria extrativa (2,4%), principalmente pela redução na produção de amianto.

Nos últimos 12 meses, o setor industrial goiano expandiu 12,0%, principalmente, pelo aumento na produção de produtos químicos (53,4%). Somente o ramo de alimentos e bebidas recuou nesse período, com variação de 1,7%.

A expansão registrada em maio de 6,5% na indústria goiana, embora não compense a queda registrada no mês anterior, ainda assim, coloca Goiás na liderança do crescimento industrial. Os destaques foram os resultados positivos nos segmentos de produtos químicos e alimentos e bebidas, ambos possuem os dois maiores pesos dentro da pesquisa.

Equipe de Conjuntura IMB:

Dinamar Maria Ferreira Marques

EduigesRomanatto

Juliana Dias Lopes

Luciano Ferreira da Silva

Marcos Fernando Arriel

Millades de Carvalho Castro

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