De acordo com a publicação da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial goiana avançou 6,7% no mês de março, na comparação com o mês anterior – série com ajuste sazonal – após registrar queda de 4,2% em fevereiro. No âmbito regional, nove das quatorze localidades apresentaram taxas positivas, enquanto as demais tiveram redução na produção. Para o Brasil, verifica-se que a taxa média recuou em 0,5%.

No comparativo março 2012 / março 2011, a indústria de Goiás registrou aumento de 24,7%, o maior resultado entre os locais pesquisados, décimo primeiro resultado positivo nesse tipo de confronto. Nos demais índices regionais, o comportamento negativo prevaleceu em sete localidades investigadas, enquanto as demais mostraram resultados positivos. O resultado nacional apresentou queda de 2,1%.

Para o mês de março de 2012, a produção industrial goiana aumentou 6,7% em relação ao mês imediatamente anterior. Enquanto no acumulado dos últimos 12 meses Goiás liderou o crescimento industrial, com 11,4%, outros seis locais apresentaram taxas positivas. Nas demais localidades investigadas houve recuo na produção industrial.

O gráfico abaixo apresenta o comportamento da média móvel com o índice de base fixa – ambas as comparações com ajuste sazonal. Em virtude das crescentes variações nos últimos meses, o índice de base fixa descolou do índice de média móvel no mês de março. Por outro lado, em situações de quedas recentes na produção industrial, a curva de média móvel tende a superar o índice de base fixa. O índice de média móvel trimestral registrou expansão de 1,9% em março, e o índice de base fixa, 6,7% frente ao mês anterior – comparação com ajuste sazonal.

Numa análise setorial da indústria goiana – comparação março de 2012 / março 2011- houve expansão em quatro dos cinco ramos investigados, com relevância para o segmento de produtos químicos, cujo crescimento foi de 70,2%, impulsionado pelo aumento na fabricação de medicamentos. Outro destaque foi observado em alimentos e bebidas com aumento de 7,3%, essa variação pressionou o índice para cima, em vista do seu expressivo peso na pesquisa, as principais expansões de produção foram de molhos de tomate, maionese, refrigerantes e farinhas.

Os segmentos de minerais não metálicos cresceu 28,3% e a metalurgia básica 23,7%, decorrentes do aumento da produção de cimentos “portland” e ferronióbio, respectivamente. Em sentido contrário, a indústria extrativa recuou 4,0%, sobretudo pela redução da produção de amianto.

O resultado do primeiro trimestre apontou expansão na ordem de 18,8% para a indústria, as principais contribuições positivas foram os produtos químicos (84,7%), seguida pelos minerais não metálicos (18,1%), metalurgia básica (5,8%) e indústria extrativa (4,0%). Por outro lado, apresentaram taxas negativas alimentos e bebidas (6,6%).

Nos últimos 12 meses, o setor industrial goiano expandiu 11,4%, principalmente pelo aumento na produção de produtos químicos (56,0%). Apenas o ramo de alimentos e bebidas recuou nesse período, registrando variação de 2,7%.

A indústria goiana continua apresentando taxas crescentes de produção, os resultados do mês de março (24,7%) e dos últimos doze meses (11,4%) foram os maiores entre os locais pesquisados. Vale ressaltar os aumentos recorrentes na produção de medicamentos e recentemente no ramo de alimentos e bebidas.

Equipe de Conjuntura da Segplan:

Dinamar Maria Ferreira Marques

EduigesRomanatto

Juliana Dias Lopes

Luciano Ferreira da Silva

Marcos Fernando Arriel

Millades de Carvalho Castro

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