Goiás está em primeiro lugar na geração de empregos no ano de 2016
Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 18.480 colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a agosto de 2016, representando um acréscimo de 1,53% em relação ao estoque de dezembro de 2015. Na comparação entre as demais Unidades da Federação, Goiás teve o melhor resultado tanto em termos relativos quanto absoluto, na geração de empregos formais no acumulado do ano, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.
Agosto de 2016
Goiás registrou saldo positivo em agosto desse ano, foram admitidos 45.847 trabalhadores e desligados 44.891, resultando em um saldo liquido de 956 postos de trabalhos. Em termos absolutos, esse resultado foi bem melhor que o registrado no mesmo mês do ano anterior (-859), indicando uma melhora no mercado de empregos formais em Goiás. Houve um aumento significativo na geração de empregos formais a partir do mês de junho, ultrapassando os níveis registrados em 2015, conforme observado no gráfico 3. Vale ressaltar que, diante do cenário econômico recessivo, Goiás está operando em um nível bem a abaixo do observado no período de agosto de 2010/11, melhor da serie histórica registrada.
A construção civil apresentou o melhor saldo do mês, uma variação de 0,93% no estoque. Esse é o quinto mês que o setor registra saldo positivo, uma recuperação na geração de empregos, depois de nove meses com saldo negativo. Para esse mês, merece destaque as atividades de construção de obras de arte especiais (saldo de 231 postos de trabalho), construção de edifícios (+192) e de construção de rodovias e ferrovias (+192 postos).
O setor de serviços teve um acréscimo de 0,11% no estoque, saldo de 486 postos. A atividade de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas registrou o melhor saldo (+249). Também merece destaque a atividade de ensino, não especificadas anteriormente (+218). Em termos negativos, a atividade de teleatendimento foi a que teve o pior saldo, -609 postos de trabalho.
A indústria de transformação teve o pior saldo do mês, registrando o segundo saldo negativo consecutivo. As atividades de fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (+230) e de confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas (114) tiveram os melhores saldos. Por outro lado, a atividade de abate de suínos, aves e outros pequenos animais, fechou o maior número de postos de trabalho com carteira (-112).
O setor de comércio também teve redução no estoque de empregos formais com carteira, fechou 14 postos de trabalho. Na análise por classe de atividade econômica observou-se um melhor sado na atividade de comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário (+66). Por outro lado, e pelo segundo mês consecutivo, a atividades que mais fechou postos de trabalho foi o comércio a varejo e por atacado de veículos automotores (-65 postos).
A agropecuária teve saldo negativo, o primeiro do ano. As atividades de cultivo de plantas de lavoura temporária, não especificadas anteriormente e; de apoio à agricultura, foram as que mais geraram postos de trabalho nesse mês, 478 postos e 77 postos, respectivamente. Por outro lado, destacou-se a atividade de produção de sementes certificadas, saldo negativo de 306 postos de trabalho com carteira.
Municípios
Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em 18 foram observados saldo positivo de empregos formais, em agosto de 2016. Os dois municípios que mais geraram emprego foram Cristalina e Aparecida de Goiânia. O primeiro se destacou no cultivo de plantas de lavoura temporária (+324). O segundo colocado destacou-se no setor de construção civil, em especial nas atividades de construção de obras de arte (+168) e de construção de edifícios (+124). Do lado negativo, destaque para Santa Helena de Goiás, que fechou 211 postos de trabalhos, impulsionada pelo setor agrícola, em especial a atividade de produção de sementes certificadas (-117).