Goiás é o estado quê mais gerou empregos formais no 1º semestre em 2016


 

Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 16.614 colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a junho de 2016, representando um acréscimo de 1,37% em relação ao estoque de dezembro de 2015. Na classificação geral, Goiás teve o melhor resultado tanto em termos relativos quanto absoluto, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

 

 

Junho de 2016

 

 

Em junho foram admitidos 50.046 trabalhadores e desligados 46.677 resultando em um saldo liquido de 6.369 postos de trabalhos. Em termos absolutos, o resultado na geração de empregos formais registrados para o mês de junho foi bem melhor que o registrado no mesmo mês do ano de 2015 (1.863), conforme Gráfico 3. Vale ressaltar que, diante desse cenário econômico recessivo, apenas quatro estados tiveram saldo positivo no emprego, no referido mês deste ano.

 

 

 

A agropecuária teve o maior saldo de empregos formais do mês de junho, com variação de 1,87% em relação ao estoque do mês anterior. As atividades de cultivo de soja e de cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente foram as que mais geraram postos de trabalho nesse mês, 464 postos e 429 postos, respectivamente. Vale destacar que a agropecuária foi a atividade produtiva que gerou mais empregos no 1º semestre desse ano (+10.850 postos), uma variação 11,84% em relação ao estoque do ano anterior.

O setor de serviços teve uma recuperação nesse mês, com um crescimento de 0,24% no estoque, saldo de 1.102 postos. Vale destacar, em termos positivos, as atividades de ensino não especificadas anteriormente (+551 postos) e a atividade de limpeza de prédios e em domicílios (+459 postos).

A indústria de transformação cresceu 0,41% em relação ao mês anterior, com um saldo de 1.019 empregos. Houve geração de empregos principalmente na indústria de produtos químicos, produtos farmacêuticos e veterinários (+993 postos) e na indústria de produtos têxtil e vestuário (+289 postos). Ao realizar análise por classe econômica (CNAE 2.0 – Classe) identificou-se que as atividades de fabricação de álcool (+979 postos) e de fabricação de conservas de legumes e outros vegetais (+247 postos), tiveram os maiores saldos do setor. Por outro lado, as atividades de fabricação de abate de suínos, aves e outros pequenos animais (-204 postos) e de abate de reses, exceto suínos (-111 postos) foram as que fecharam o maior número de postos de trabalhos.

A construção civil, em junho, apresentou uma variação de 0,83% no estoque, sendo o terceiro mês positivo. Houve geração de empregos nas atividades de construção de rodovias e ferrovias (+351 postos) e nas obras para a geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações (+303 postos). Em termos negativos, merecem destaque as atividades de obras de engenharia civil não especificadas anteriormente, com fechamento de 107 postos.

O pior resultado do mês de junho foi registrado no setor de comércio (-1.319 postos), redução de 0,46% no estoque do mês anterior. Na análise por classe de atividade econômica observou-se que as atividades que mais fecharam postos de trabalho foram o comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção (-189 postos) e comércio a varejo e por atacado de veículos automotores (-173 postos). Ressalta-se que o comercio é o setor que mais fechou postos no ano de 2016, com saldo acumulado de -6.778 postos.

 

 

 

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em 18 foram observados saldo positivo de empregos formais, em junho de 2016. Os dois municípios que mais geraram emprego, Cristalina e Inhumas, se destacaram no agronegócio. O primeiro no cultivo de plantas de lavoura temporária e o segundo na fabricação de álcool. O terceiro colocado, Goiânia, destacou-se no setor de serviços. Do lado negativo, destaque para Formosa, que fechou 786 postos de trabalhos, influenciado pelo setor agrícola, e Anápolis (-609 postos), nos setores de comércio e de serviços.

 

 

 

 

 

 

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo