Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, na comparação com ajuste sazonal, outubro14/setembro14, o comércio varejista nacional continuou a apresentar alta no volume de vendas e na receita nominal, com taxas de 1,0% e 1,3%, respectivamente. Para Goiás, o mês de outubro apresentou alta tanto no volume quanto na receita de 0,8%.

No âmbito regional, na série com ajuste sazonal, quatro unidades da Federação tiveram taxas negativas no volume de vendas. As maiores taxas positivas foram registradas nos Estados da região Norte e Nordeste, com destaques para os Estados do Pará (13,5%), Roraima (5,8%), Paraíba (4,5%), Tocantins (4,0%) e Amapá (3,8%).

Em outra perspectiva, as vendas do comércio varejista brasileiro, em outubro de 2014, apresentaram alta de 1,8% no volume de vendas e alta de 7,9% na receita nominal, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O comércio varejista goiano, na mesma comparação teve uma leve recuperação no volume de vendas crescendo 0,6%, com uma expansão na receita nominal de 4,6%.

Analisando a série sem ajuste do comércio varejista, 23 unidades da Federação apresentaram variações positivas no volume de vendas, destacando-se Roraima (20,7%), Rondônia (14,4%), Amapá (13,9%), Pará (12,8%) e Acre (9,9%), concentrando nestes Estados as maiores taxas de crescimentos que abrangem as regiões Norte e Nordeste, Gráfico 1.

No comércio varejista ampliado o Brasil, que contempla além do varejo o segmento de atacado na construção civil e veículos, motocicletas, partes e peças apresentou recuo em outubro no volume de vendas, decorrente dos setores de veículos, motos, partes e peças (-11,2%), e material de construção (-0,2%). Já o comércio varejista ampliado em Goiás apresentou leve alta de 0,3% em volume e 4,7% na receita nominal; no ano a taxa acumulada em volume foi de -2,0% e da receita nominal de 3,0% (Tabelas 1 e 2).

As vendas do comércio varejista goiano deram sinal de recuperação em outubro, após duas quedas consecutivas. O resultado foi puxado pelas vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e de combustíveis e lubrificantes. Em termos nominais, o crescimento do varejo acelerou pelo terceiro mês consecutivo, com ritmo crescente, embora menos intenso do que o observado em 2013, refletindo a moderação do consumo das famílias ao longo deste ano, tanto é que o segmento de hipermercados e supermercados tem apresentado quedas no volume de vendas nos últimos cinco meses.

O segmento de veículos, motos, partes e peças apresentou contração no volume de vendas de 1,1% sobre igual mês do ano passado, com taxa acumulada no ano e nos últimos 12 meses de -7,1% e -5,8%, respectivamente. Este comportamento se atribui, em grande parte, pela redução das vendas no segmento que foi influenciada pelo menor ritmo na oferta de crédito e pela restrição no orçamento das famílias, conforme mencionado acima.

No Estado, o segmento de material de construção apresentou alta no volume de vendas de 4,1% e na receita nominal de 13,1%. No acumulado no ano em Goiás teve recuo de 0,3% no volume de vendas e nos últimos 12 meses apresentou alta de 1,1% e apresentou expansão na receita, nos citados períodos.

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