De acordo com os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, as vendas do comércio varejista brasileiro, em junho de 2014, apresentaram crescimento de 0,8% no volume de vendas e alta de 7,4% na receita nominal, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O comércio varejista goiano teve queda no volume de vendas de -1,7%, mas teve expansão na receita nominal, com taxa de 4,0%.

Na comparação com ajuste sazonal, junho14/maio14, o comércio varejista nacional teve queda no volume de vendas e na receita nominal, com taxas de -0,7% e -0,2%, respectivamente. Diferentemente do mês anterior, em que houve crescimento em volume de 0,3% e na receita nominal a taxa foi de 0,8%. Para Goiás, o mês de junho apresentou variação de volume de -4,0% e na receita de -3,6%, contrário ao mês de maio, com variação positiva de 0,2% no volume e 1,5% na receita nominal.

No recorte regional, série com ajuste sazonal, cinco unidades da federação tiveram taxas positivas no volume de vendas, com predomínio dos Estados da região norte e nordeste do país. As maiores taxas positivas de crescimento foram registradas nos Estados das regiões Nordeste e Norte.

Na série sem ajuste, o comércio varejista goiano, em junho de 2014 apresentou recuo de 1,7% em volume de vendas; no acumulado do ano a taxa foi de 5,1% e em doze meses, 5,6%. Na receita nominal, a alta foi 4,0% em junho; no ano e em doze meses a taxa de crescimento atingiu 10,3 e 11,2%, respectivamente.

O comércio varejista ampliado, que contempla além do varejo o segmento de atacado na construção civil e veículos, motocicletas, partes e peças, teve resultado negativo em Goiás, -7,9% em volume e -2,6% na receita nominal; no ano a taxa acumulada em volume foi de -1,1% e da receita nominal de 4,0% (Tabelas 1 e 2).

No comércio varejista ampliado o Brasil apresentou recuo em junho, no volume de vendas decorrente dos setores de veículos, motos, partes e peças (-18,8%), e material de construção (-4,7%).

Em Goiás, o segmento de veículos, motos, partes e peças apresentou contração no volume de vendas (-14,8%) sobre igual mês do ano passado, com taxa acumulada no ano e nos últimos 12 meses de -7,7% e -3,8%, respectivamente. Embora em maio tenha ocorrido expansão, não foi suficiente para recuperar a desaceleração da demanda doméstica por veículos.

No Estado, o segmento de material de construção houve forte recuo no volume de vendas de 7,4%, e com menor intensidade na receita nominal de -0,5%. O acumulado no ano e nos últimos 12 meses em Goiás teve recuo no volume de vendas, mas apresentou expansão na receita, nos citados períodos.

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