Em julho indústria goiana registra maior taxa de crescimento do país
Em julho de
Gráfico 1
Produção Industrial – Goiás
Índices de Base Fixa (2002=100)
Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
Na comparação Julho 10/Julho 09, o setor industrial goiano registrou expansão de 8,8%, nona taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto e maior que a taxa registrada em julho de 2009 (4,4%). O indicador acumulado nos sete primeiros meses de 2010 ficou em 18,9%, ritmo de crescimento abaixo do verificado no primeiro semestre do ano (21,0%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, mostrou ligeiro ganho de ritmo, ao passar de 12,4% em junho para 12,8% em julho.
No confronto com julho de
Tabela 1
Estado de Goiás: Pesquisa Industrial – julho/2010
(Base: Igual período do ano anterior =100)
(%) |
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Segmentos |
Mensal |
Acumulado no ano |
Últimos 12 meses |
Indústria geral |
8,8 |
18,9 |
12,7 |
Indústria extrativa |
-1,9 |
3,2 |
1,6 |
Indústria de transformação |
9,7 |
20,4 |
13,8 |
Alimentos e bebidas |
5,5 |
7,5 |
2,1 |
Produtos químicos |
36,3 |
104,1 |
81,5 |
Minerais não metálicos |
-1,8 |
16,2 |
13,0 |
Metalurgia básica |
-13,8 |
-4,3 |
4,4 |
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
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A produção industrial acumulada nos sete primeiros meses do ano avançou 18,9%, apoiada na expansão de quatro dos cinco ramos investigados. A principal contribuição positiva sobre a média global ficou com produtos químicos (104,1%), seguido por alimentos e bebidas (7,5%) e minerais não metálicos (16,2%). Nesses setores, destacaram-se os itens medicamentos, no primeiro setor, refrigerantes, leite em pó e maionese no segundo, e cimento portland no último. Outro destaque nessa comparação foi o crescimento de 16,2% na produção de minerais não-metálicos, por causa do aumento da produção de cimento portland, painéis, ladrilhos e telhas de fibrocimento, graças à forte expansão da construção civil. Em sentido contrário, a única taxa negativa foi observada em metalurgia básica (-4,3%), pressionada, sobretudo pelo recuo na fabricação do item ferronióbio.
No confronto do desempenho acumulado no primeiro semestre do ano frente ao índice mensal de julho, ambas as comparações contra igual período do ano anterior, observa-se que neste mês de julho a indústria goiana continuou crescendo, passou de 21,0% neste primeiro semestre para 8,8% em julho de 2010. Os segmentos que contribuiram para a continuação do crescimento foram: produtos químicos e alimentos e bebidas. Por outro lado houve redução no ritmo de crescimento da indústria extrativa mineral, de minerais não metálicos e metalurgia básica.
Tabela 2
Estado de Goiás: Pesquisa Industrial
(Base: Igual Trimestre do Ano Anterior = 100)
Segmentos |
2010 |
|
1º semestre |
Julho |
|
Indústria geral |
21,0 |
8,8 |
Indústria extrativa |
4,1 |
-1,9 |
Indústria de transformação |
22,7 |
9,7 |
Alimentos e bebidas |
7,9 |
5,5 |
Produtos químicos |
127,0 |
36,3 |
Minerais não metálicos |
20,0 |
-1,8 |
Metalurgia básica |
-2,5 |
-13,8 |
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
Equipe de Conjuntura da Seplan:
Dinamar Ferreira Marques
Marcos Fernando Arriel
Maria de Fátima Mendonça Faleiro Rocha
Daniela Vieira de Oliveira
Eduiges Romanatto