Em agosto, Goiás lidera a venda de outros artigos de uso pessoal e doméstico, 22,7%


De acordo com os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, as vendas do comércio varejista brasileiro, em agosto de 2014, apresentaram queda de -1,1% no volume de vendas e alta de 5,2% na receita nominal, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O comércio varejista goiano teve queda no volume de vendas de -4,2%, mas teve expansão na receita nominal, com taxa de 1,3%.

Na comparação com ajuste sazonal, agosto14/julho14, o comércio varejista nacional teve alta no volume de vendas e na receita nominal, com taxas de 1,1% e 1,3%, respectivamente. Para Goiás, o mês de agosto se mostrou estável em volume (0,0%) e na receita alta de 0,2%, Tabela 3.

No recorte regional, série com ajuste sazonal, apenas quatro unidades da federação tiveram taxas negativas no volume de vendas. As maiores taxas positivas de crescimento foram registradas nos Estados da região Norte e do Mato Grosso do Sul.

Na série sem ajuste, o comércio varejista goiano, em agosto de 2014 apresentou recuo de 4,2% em volume de vendas; no acumulado do ano a taxa foi de 2,7% e em doze meses, 3,8%. Na receita nominal, a alta foi 1,3% em agosto; no ano e em doze meses a taxa de crescimento atingiu 8,1% e 9,3%, respectivamente.

O comércio varejista ampliado, que contempla além do varejo o segmento de atacado na construção civil e veículos, motocicletas, partes e peças, teve resultado negativo em Goiás, -6,6% em volume e -1,1% na receita nominal; no ano a taxa acumulada em volume foi de -2,4% e da receita nominal de 2,8% (Tabelas 1 e 2).

 

 

Tabela 1 – Brasil e Estado de Goiás: Variação do volume de vendas no comércio varejista – 2014
(Base: Igual mês do ano anterior = 100)

 

Segmentos

Variação (%)

 

Brasil

Goiás

 

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

 

No    Ano

12       Meses

No    Ano

12       Meses

 

jun/14

jul/14

ago/14

jun/14

jul/14

ago/14

 

Comércio Varejista Geral

1,0

-0,9

-1,1

2,9

3,6

-1,4

-3,7

-4,2

2,7

3,8

 

Combustíveis e lubrificantes

-2,7

-0,3

0,1

3,0

4,1

-8,6

-2,3

0,1

-2,2

-0,2

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

0,8

0,0

-1,7

2,4

2,6

-8,1

-10,3

-9,0

-0,9

-1,0

 

Hipermercados e supermercados

0,5

-0,1

-1,9

2,3

2,5

-8,6

-10,7

-9,4

-1,1

-1,1

 

Tecidos, vestuário e calçados

-2,5

-4,1

-1,2

-1,3

0,5

0,6

2,8

4,0

6,8

8,4

 

Móveis e eletrodomésticos

0,1

-9,2

-7,5

1,5

2,6

1,3

-7,8

-11,5

1,9

5,0

 

Móveis

4,6

-8,3

-7,2

3,1

1,8

11,4

-2,7

-14,7

3,9

7,1

 

Eletrodomésticos

-1,8

-9,6

-7,6

1,2

3,5

-1,8

-9,5

-10,4

0,7

3,5

 

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

7,8

7,0

7,1

9,3

10,2

22,2

17,1

17,4

22,5

22,8

 

Livros, jornais, revistas e papelaria

-12,6

-12,5

-8,9

-6,8

-4,2

-4,7

-11,5

0,8

1,9

3,8

 

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

-7,5

-8,4

-6,8

-4,2

0,9

18,7

15,6

-2,1

3,5

11,4

 

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

8,0

4,5

4,4

8,2

9,3

32,1

30,0

22,7

20,4

19,2

 

Comércio varejista ampliado geral

-6,0

-4,9

-6,8

-1,5

0,6

-7,8

-5,6

-6,6

-2,4

-0,2

 

Veículos, motocicletas, partes e peças

-18,8

-12,5

-17,4

-9,8

-5,5

-14,9

-8,7

-11,3

-8,2

-4,8

 

Material de construção

-4,7

-3,3

-5,7

0,2

2,5

-7,4

-1,6

0,4

-1,5

0,1

 

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio.

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2014.

 

 

 

No comércio varejista ampliado o Brasil apresentou recuo em agosto, no volume de vendas decorrente dos setores de veículos, motos, partes e peças (-17,4%), e material de construção (-5,7%).

Em Goiás, o segmento de veículos, motos, partes e peças apresentou contração no volume de vendas (-11,3%) sobre igual mês do ano passado, com taxa acumulada no ano e nos últimos 12 meses de -8,2% e -4,8%, respectivamente.

No Estado, o segmento de material de construção apresentou alta no volume de vendas de 0,4%, e crescimento na receita nominal de 9,2%. O acumulado no ano e nos últimos 12 meses em Goiás teve recuo no volume de vendas, mas apresentou expansão na receita, nos citados períodos.

 

 

Tabela 2 – Brasil e Estado de Goiás: Variação da Receita Nominal de Vendas no Comércio Varejista – 2014

(Base: Igual mês do ano anterior = 100)

 

Atividades

Variação (%)

 

Brasil

Goiás

 

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

 

No    Ano

12    Meses

No    Ano

12    Meses

 

jun/14

jul/14

ago/14

jun/14

jul/14

ago/14

 

Comércio Varejista Geral

7,6

5,9

5,2

9,2

10,1

4,4

2,3

1,3

8,1

9,3

 

Combustíveis e lubrificantes

2,8

4,6

5,7

8,2

9,2

0,4

6,8

13,4

8,1

10,4

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

8,0

7,4

5,5

9,2

9,8

-3,2

-4,9

-4,2

3,3

3,7

 

Hipermercados e supermercados

7,7

7,4

5,2

9,1

9,6

-3,8

-5,1

-4,6

3,1

3,5

 

Tecidos, vestuário e calçados

2,2

0,7

3,3

3,6

5,6

6,0

8,8

8,8

12,5

14,6

 

Móveis e eletrodomésticos

8,0

-1,7

-0,8

9,1

10,0

7,5

-1,4

-8,3

7,6

10,2

 

Móveis

12,5

-1,0

0,0

11,3

10,0

15,3

3,0

-10,1

10,0

13,3

 

Eletrodomésticos

5,8

-2,0

-1,2

7,9

9,9

5,0

-3,1

-7,6

6,7

9,1

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