Conforme dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, as vendas do comércio varejista brasileiro, em abril de 2014, apontaram retração de 0,3% no volume de vendas e alta de 0,6% na receita nominal, em relação ao mês anterior, na série ajustada sazonalmente. Por sua vez, o varejo goiano teve o mesmo comportamento da média do país, houve retração no volume de vendas de 0,5% e crescimento de 0,1% na receita nominal, ambas as comparações na série com ajuste sazonal.

Na relação abril14/abril13 (série sem ajuste), o comércio varejista do Brasil mostrou recuperação, cresceu 6,7%, em relação ao indicador de março/14, quando recuou 1,1%. Para a receita nominal, a taxa foi de 13,5%, contra 4,7% registrado em março de 2014. No recorte regional, das vinte e sete unidades da Federação, apenas duas tiveram comportamento de queda, Roraima e Amazonas. No conjunto das UFs, treze apresentaram variação superior à média do país. As maiores taxas positivas de crescimento ainda mantiveram-se nos Estados da região Norte e Nordeste. Goiás obteve a primeira colocação entre os Estados da região Centro-Oeste e a sexta em relação aos demais Estados (Gráfico 1).

Na série sem ajuste, o comércio varejista goiano, em abril de 2014, apresentou expansão de 8,4% em volume de vendas; no acumulado do ano a taxa foi de 6,7% e em doze meses, 5,8%. Na receita nominal, a alta foi de 14,2% em abril; no ano e em doze meses a taxa de crescimento atingiu 11,7%. O comércio varejista ampliado que contempla além do varejo, o segmento de atacado na construção civil e veículos, motocicletas, partes e peças, registrou resultado positivo de 0,2% em volume, 5,7% na receita nominal; no ano a taxa acumulada em volume foi de -0,5% e 2,0% em doze meses, ambas em relação ao mesmo mês do ano anterior (Tabelas 1 e 2).

No Estado de Goiás, o comércio varejista ampliado interrompeu a queda de 6,7% em março no volume de vendas, ao apresentar leve expansão de 0,2%. No tocante a receita nominal, a variação foi maior, 5,7% (Tabelas 1 e 2). Entretanto, o varejista ampliado apresentou crescimento menor, decorrente dos setores de veículos, motos, partes e peças e material de construção que obtiveram variação negativa tanto no volume quanto na receita, em abril.

O segmento de veículos, motos, partes e peças apresentou queda no volume de vendas (-6,1%) sobre igual mês do ano passado, com taxa acumulada no ano e nos últimos 12 meses de -0,5% e 2,0%, respectivamente.  O forte recuo desse segmento em relação a abril de 2013 se deu em decorrência da redução do ritmo de crescimento do crédito e também pela desaceleração da demanda doméstica por veículos.

Para o segmento de material de construção houve recuo no volume de vendas, 8,8% na comparação com abril de 2013. As demais variações foram de -1,0% no ano e 1,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Apesar da desaceleração da taxa anual, a atividade ainda apresenta resultados positivos nos acumulados dos últimos 12 meses, mas abaixo da média global do varejo.

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