A partir do ano de 2007, O IBGE passou a divulgar uma nova série de dados da Pesquisa Industrial Anual Empresa – PIA-Empresa, utilizando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2.0, substituindo, com isso, a estrutura usada anteriormente e melhorando a comparabilidade internacional.

Os resultados gerais da PIA-Empresa para Goiás, referentes aos anos de 2007 a 2011, descrevem as informações associadas ao total de empresas, pessoal ocupado, média de pessoal por empresa, receita líquida de vendas, gastos com pessoal e custos e despesas. Na última parte são apresentados valor da transformação industrial – VTI.

No ano de 2011, o estado de Goiás expandiu o número de empresas industriais, apresentando um aumento de 395 empresas em comparação com o ano anterior. Na passagem de 2009 para 2010 o crescimento havia sido menor, 159 novas empresas. A média de pessoal ocupado por empresa também expandiu, de 35,1 pessoas em 2010, para 35,6 pessoas em 2011. Com relação ao valor da transformação industrial, que corresponde à diferença entre o valor bruto da produção industrial e os custos das operações industriais, cresceu nominalmente 8,6% de 2010 para 2011. O gasto com o total de custos e despesas variou positivamente, 25,5%, conforme tabela abaixo.

Em 2011 a economia brasileira registrou crescimento abaixo do esperado. No entanto, atividades como a agricultura apresentaram maior produção, especialmente pelo aumento de produtividade. O consumo das famílias continuou impulsionando a atividade econômica, embora em ritmo de desaceleração, marcado pelo aumento da taxa de juros e do endividamento das famílias.

Segundo os dados da pesquisa, no ano de 2011, O estado de são Paulo mesmo tendo sua participação no pessoal ocupada na indústria reduzida em 0,47 pontos percentuais, na comparação com o ano anterior, continua com a maior concentração industrial. Os demais estados com relevância na indústria, principalmente, da região Sudeste e Sul, também tiveram sua participação reduzida no pessoal ocupado, exceto Minas Gerais e Rio Grande do Sul, esse mesmo fenômeno ocorreu no ano anterior. Com relação ao número de unidades locais, destaque para a maior participação nos estados do Pernambuco e Rio Grande do Sul. No valor da transformação industrial – VTI tiveram os maiores ganhos de participação os estados do Paraná e Espírito Santo, vide Tabela 4.

São Paulo é o estado com maior peso na variável pessoal ocupado no país, no ano de 2011 detinha 34,81% de pessoas ocupadas na atividade industrial, ante 35,28% em 2010, com uma perda de 0,47 ponto percentual. Em termos de unidades locais, em 2010 participava com 30,41% e em 2011 aumentou para 30,71%, elevação de 0,30 pontos percentuais. O VTI da indústria paulista reduziu sua participação, em 2010 representava 36,23%, passando para 35,65% em 2011, com redução de 0,58 pontos percentuais.

O estado de Goiás registrou aumento de participação em pessoal ocupado. Em 2010 eram 213.878 pessoas ocupadas na atividade industrial, passando para 231.094 em 2011, representando 2,84% do pessoal ocupado na indústria brasileira naquele ano. Quanto às unidades industriais locais em Goiás, em 2010 participavam com 3,21% do total nacional e em 2011 subiu para 3,28%, com ganho de 0,07 ponto percentual. Em relação ao valor do VTI, registrou queda, em 2010 representava 2,22%, passando para 2,14% em 2011, redução de 0,08 ponto percentual.