Cresce o número de empresas comerciais em Goiás em 2009, 15,5%
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A Pesquisa Anual do Comércio (PAC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao de 2009, representa uma importante fonte de dados sobre o comportamento do comércio brasileiro, bem como seus recortes regionais. As informações disponibilizadas permitem a compreensão do segmento formal do comércio pelo lado da oferta. Uma vez que a atividade de comércio tem importância significativa na formação do Produto Interno Bruto (PIB), no tocante à geração de valor, emprego e renda.
A partir de 2008 a PAC incorporou a nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), versão 2.0, o que significou a incorporação de algumas atividades novas e maior detalhamento de outras já investigadas.
Com raras exceções, quando comparado com a média do Brasil e Centro Oeste, Goiás possui taxas de crescimento maiores nos quesitos: Números de unidades locais e pessoal ocupado na atividade de comércio. Isso está na direção de outros indicadores como número de empregos formais, segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a atividade de comércio é a terceira com maior número de postos de trabalho em Goiás, com 18,6% dos postos de trabalho.
Dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), para o ano de 2009, revelaram que 61.315 estabelecimentos comerciais exerceram a atividade de revenda de mercadorias no Estado de Goiás, em 2009. Estes estabelecimentos comerciais geraram 57,081 bilhões de receita bruta, pagaram R$ 2,603 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações e empregaram aproximadamente 301 mil pessoas no Estado.
O número de empresas que efetuaram revenda, em 2009, foi 15,5% maior frente a 2008. Nessa comparação, o pessoal ocupado foi 12,2%. Os mesmos indicadores para o Brasil foram 5,0% e 8,0%, respectivamente.
Tabela 1 – Variação da atividade de comércio, segundo variáveis selecionadas das – 2008 e 2009.
Fonte: IBGE
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência Contas Regionais e Indicadores – 2011.
A participação de Goiás quanto ao número de estabelecimento no Centro Oeste foi de 46,6%. A receita bruta de 57,081 bilhões, participou com 36,8% da receita bruta do Centro Oeste. Também, Goiás possuía, no período, 40,4% do pessoal ocupado no comércio e pagou 35,2% dos gastos com salários, retiradas e outras remunerações. Com referência a margem de comercialização[i], Goiás representou 36,7% da margem da região Centro Oeste e 3,1% do Brasil.
Na análise por segmentos, destaca-se o desempenho do comércio varejista, que registrou crescimento no número de estabelecimentos, 13,0%, no pessoal ocupado, 11,8%. Em termos de participação, este segmento, representou 72,0% do pessoal ocupado, 72,4% dos gastos com salários, 76,8% das empresas comerciais.
O varejo goiano apresentou a maior taxa de margem de comercialização8, 53,0%. Isto é, dentre os três segmentos do comércio investigados pela PAC 2009, o varejo apresentou o maior retorno relativo por unidade monetária de produto vendido. As taxas de margem de comercialização do atacado e do comércio de veículos automotores, peças e motocicletas foram, respectivamente, 33,0% e 13,9%.
Tabelas 2 – Empresas da atividade de comércio, segundo variáveis selecionadas –2008 e 2009
Fonte: IBGE
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência Contas Regionais e Indicadores – 2011.
… continuação
Fonte: IBGE
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica – 2010.
… continuação
Fonte: IBGE
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência Contas Regionais e Indicadores – 2011.
Equipe de Conjuntura da Seplan:
Dinamar Ferreira Marques Eduiges Romanatto Fernanda Cristina Gomide Pereira Luciano Ferreira da Silva Marcos Fernando Arriel Maria de Fátima Mendonça Faleiro Rocha
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[i] A margem de comercialização corresponde à diferença entre a receita líquida de revenda e o custo das mercadorias revendidas. Refere-se ao resultado obtido pelo esforço de venda de mercadorias, deduzidos os custos de aquisição das mercadorias pelas empresas.