Comércio varejista goiano recuou 7,4% em fevereiro
A pesquisa mensal do comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, aponta que em fevereiro de 2016 o comércio varejista restrito (que exclui os segmentos de veículos e motos, partes e peças e de material de construção) no estado de Goiás apresentou recuperação, porém ainda com queda de 7,4%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No âmbito das unidades da federação Goiás se posicionou com a nona pior taxa, na mesma comparação a taxa nacional foi de -4,2% (Gráfico 1).
Em fevereiro/2016, apenas os estados de Minas Gerais e Roraima apresentaram variação positiva, 3,0% e 1,9%, respectivamente. As demais unidades da federação apresentaramqueda nas vendas do comércio, destacando-se as maiores quedas os estados do Amapá e Sergipe,com -17,1% e -12,8%, respectivamente.
Na comparação com ajuste sazonal, ou seja, entre fevereiro/2016 e janeiro/2016, dez unidades da federação apresentaram queda em volume. A tabela 1 mostra que Goiás apresentou alta registrada no mês, porém, abaixo da média nacional, tanto em volume quanto em receita nominal.
Tabela 1 – Brasil e Goiás: Variação do Volume e da Receita Nominal de Vendas no Comércio Varejista – 2016 (Com Ajuste Sazonal Base: Mês anterior = 100) (%)
|
Fevereiro/2016 |
|
Brasil |
Goiás |
|
Volume de Vendas |
1,2 |
0,3 |
Receita de Vendas |
1,3 |
0,9 |
Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio.
Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2016.
Varejo Goiano Restrito
A tabela 2 mostra que no âmbito restrito o comércio varejista goiano, em volume, no mês de fevereiro de 2016 apresentou queda de 7,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior e que a maioria dos segmentos apresentou queda. Os maiores recuos ocorreram em Livros, jornais, revistas e papelaria (-33,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-11,7%) e Móveis e eletrodomésticos (-9,3%).
Tabela 2 – Brasil e Estado de Goiás: Variação do volume de vendas no comércio varejista – 2016 (Base: Igual mês do ano anterior = 100)
Segmentos |
Variação (%) |
|||||||||
Brasil |
Goiás |
|||||||||
Variação Mensal |
Acumulado |
Variação Mensal |
Acumulado |
|||||||
Dez/15 |
Jan/16 |
Fev/16 |
No Ano |
12 Meses |
Dez/15 |
Jan/16 |
Fev/16 |
No Ano |
12 Meses |
|
Comércio Varejista Geral |
-7,2 |
-10,6 |
-4,2 |
-7,6 |
-5,3 |
-10,9 |
-13,6 |
-7,4 |
-10,8 |
-10,7 |
Combustíveis e lubrificantes |
-9,8 |
-13,8 |
-4,1 |
-9,2 |
-6,8 |
-0,2 |
-6,3 |
-3,7 |
-5,0 |
-4,4 |
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo |
-3,7 |
-5,8 |
-1,4 |
-3,7 |
-3,0 |
-7,3 |
-9,3 |
-8,1 |
-8,8 |
-11,6 |
Hipermercados e supermercados |
-3,9 |
-5,8 |
-1,4 |
-3,7 |
-3,1 |
-7,4 |
-9,5 |
-8,2 |
-8,9 |
-11,8 |
Tecidos, vestuário e calçados |
-9,7 |
-12,9 |
-10,8 |
-12,0 |
-9,7 |
-8,0 |
-9,7 |
-11,7 |
-10,5 |
-9,3 |
Móveis e eletrodomésticos |
-18,9 |
-24,7 |
-10,9 |
-18,7 |
-16,0 |
-28,5 |
-28,9 |
-9,3 |
-20,8 |
-20,1 |
Móveis |
-22,3 |
-4,8 |
-5,3 |
-5,0 |
-15,7 |
-24,9 |
27,0 |
-2,0 |
14,8 |
-15,5 |
Eletrodomésticos |
-17,4 |
-32,6 |
-13,7 |
-24,7 |
-16,2 |
-29,6 |
-45,9 |
-11,6 |
-31,7 |
-21,5 |
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos |
3,1 |
-0,2 |
6,2 |
2,8 |
2,9 |
-0,2 |
-3,5 |
5,7 |
0,8 |
0,7 |
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação |
-15,0 |
-13,0 |
-16,3 |
-14,4 |
-12,3 |
-14,6 |
-2,0 |
2,3 |
-0,5 |
-9,8 |
Livros, jornais, revistas e papelaria |
-15,9 |
-24,9 |
-17,3 |
-21,2 |
-7,5 |
-32,3 |
-32,9 |
-33,8 |
-33,3 |
-5,3 |
Outros artigos de uso pessoal e doméstico |
-7,9 |
-14,8 |
-11,4 |
-13,2 |
-3,9 |
7,7 |
-4,6 |
-8,3 |
-6,3 |
3,1 |
Comércio varejista ampliado geral |
-11,0 |
-14,1 |
-5,6 |
-10,1 |
-9,1 |
-17,7 |
-21,8 |
-11,2 |
-17,0 |
-16,0 |
Veículos, motocicletas, partes e peças |
-20,0 |
-21,3 |
-6,6 |
-14,7 |
-17,0 |
-30,2 |
-31,0 |
-12,7 |
-23,0 |
-25,0 |
Material de construção |
-12,5 |
-18,0 |
-11,1 |
-14,8 |
-9,5 |
-12,1 |
-26,4 |
-22,9 |
-24,7 |
-8,7 |
Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio
Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2016
A tabela 3 mostra que em termos de receita nominal,o valor das vendas do comércio varejista goiano apresenta alta de 2,6% em fevereiro. Ressalta-se que mesmo sendo uma taxa positiva, ainda em um cenário de inflação considerada elevada – em fevereiro o IPCA em 12 meses registrou elevação de 13,79%.
Tabela 3 – Brasil e Estado de Goiás: Variação da Receita Nominal de Vendas no Comércio Varejista – 2016 (Base: Igual mês do ano anterior = 100)
Segmentos |
Variação (%) |
|||||||||
Brasil |
Goiás |
|||||||||
Variação Mensal |
Acumulado |
Variação Mensal |
Acumulado |
|||||||
Dez/15 |
Jan/16 |
Fev/16 |
No Ano |
12 Meses |
Dez/15 |
Jan/16 |
Fev/16 |
No Ano |
12 Meses |
|
Comércio Varejista Geral |
2,6 |
0,8 |
7,3 |
3,9 |
3,0 |
-2,1 |
-4,1 |
2,6 |
-1,0 |
-3,2 |
Combustíveis e lubrificantes |
8,7 |
5,7 |
10,4 |
8,0 |
6,5 |
12,1 |
7,6 |
10,5 |
9,0 |
6,5 |
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo |
8,1 |
6,8 |
12,1 |
9,4 |
6,9 |
3,8 |
2,7 |
3,2 |
3,0 |
-1,1 |
Hipermercados e supermercados |
7,8 |
6,6 |
11,9 |
9,2 |
6,6 |
3,4 |
2,2 |
2,9 |
2,5 |
-1,5 |
Tecidos, vestuário e calçados |
-5,4 |
-8,2 |
-5,0 |
-6,8 |
-5,9 |
-4,7 |
-6,9 |
-7,5 |
-7,1 |
-6,1 |
Móveis e eletrodomésticos |
-15,9 |
-19,5 |
-5,6 |
-13,4 |
-13,4 |
-24,3 |
-24,3 |
-2,8 |
-15,4 |
-17,8 |
Móveis |
-17,5 |
0,9 |
-0,6 |
0,2 |
-11,1 |
-22,3 |
|