O comércio varejista ampliado apresentou em Goiás, no mês
de agosto, um crescimento no volume de vendas de 7,46% e na receita nominal de
7,32% considerando o mesmo período do ano anterior, sendo que em nível
nacional os valores foram 7,88% e 8,64% respectivamente. Considerando o
indicador em relação ao mês anterior, o comércio varejista goiano apresentou
um decréscimo no volume de vendas de -0,67% , e na receita nominal um aumento
de 4,99%, no Brasil estes valores foram 2,32% e 2,35% respectivamente.

O principal destaque foi a forte queda tanto no volume de
vendas (-26,35%) quanto na receita nominal (-13,98%) do setor combustíveis e
lubrificantes. Estes resultados mostram-se muito mais críticos que os
nacionais.

O setor hipermercados e supermercados, que é sensível ao
nível de renda da população, apresentou resultados muito acima da média
nacional com crescimento no volume de vendas de 14,43% e na receita nominal de
12,43%, sendo que no Brasil estes valores foram 7,9% e 6,7% respectivamente.

O setor de tecidos, vestuários e calçados, contrariando a
tendência nacional apresentou um decréscimo no volume de vendas (-2,23%),
embora tenha apresentado um acréscimo na receita nominal de 6,83%.

O setor móveis e eletrodomésticos continua influenciado
pelo crédito ao consumidor e pelos baixos preços ocasionados pelo câmbio, e
por isso apresentou um crescimento de 13,45% no volume e 8,37% na receita de
vendas. É um segmento que tem apresentado resultados positivos há vários
meses, apesar do alto índice de endividamento dos consumidores.

O segmento material de escritório e informática há vários
períodos vem sendo beneficiado pelo câmbio que proporciona preços mais baixos
para equipamentos importados e pela concorrência das grandes redes de varejo,
tanto que nacionalmente as vendas tiveram em agosto um crescimento no volume de
vendas de 26,57% e na receita nominal de 9,24%. Apesar disto, em Goiás este
segmento vem apresentando resultados inferiores à média nacional ao longo
deste ano, o volume de vendas apresentou uma elevação de 5,05 % e a receita
nominal uma queda de –13,2 %, ocasionada pela redução dos preços.

 

Tabela
3

Estado
de Goiás e Brasil: Variação de volume de vendas no comércio
varejista ampliado – agosto de 2006