As vendas do comércio varejista goiano expandiram-se 3,1% em abril de 2009 em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Em abril as únicas atividades que contribuíram negativamente foram “tecidos, vestuários e calçados” (-2,2%) e “móveis e eletrodomésticos” (-8,8%). As demais atividades apresentaram crescimento.

Atentando-se para a média móvel de 03 meses das vendas, percebe-se que o crescimento desacelerou a partir do segundo semestre de 2008, porém a tendência de queda conjuntural parece ter estabilizado. Essa situação se percebe na melhora do indicador no mês de abril em comparação com março de 2009. Ainda, na média de 12 (doze) meses as vendas também apontam para um esfriamento do comércio puxado pela situação conjuntural. No acumulado em doze meses ela também acompanha essa tendência de queda.

Com relação à receita nominal de vendas, houve crescimento de 10% em abril, sendo que todas as atividades apresentaram crescimento exceto “móveis e eletrodomésticos” (-6,7%). O destaque positivo ficou por conta de “outros artigos de uso pessoal e doméstico” (43,6%) e “artigos farmacêuticos, médicos, ortopédico e de perfumaria (18,6%). Na média móvel de 3 meses a receita de vendas apresenta recuperação na série apontando para uma situação que começa a se reverter. De outro modo, mesmo que suave, a tendência de queda aparece na média de doze meses bem como no acumulado em doze meses ainda influenciada pelo período pós-crise..

O comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, apresentou decrescimento de 6,6% para o volume de vendas e queda de 5,1 para receita. Para veículos, motocicletas, partes e peças o decréscimo foi de 14,3%. Já o setor de materiais de construção apresentou queda de 19,9%. Esses indicadores contrastam com o acumulado do ano que é de 0,2% para vendas e de 1,5% para receitas.

Equipe de Conjuntura da Seplan:

Dinamar Ferreira Marques

Marcos Fernando Arriel