Comércio de mercadorias goiano representou 37,18% do Centro-Oeste, em 2006


O conjunto de informações produzidas pela
Pesquisa Anual do Comércio – PAC do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE permite analisar o comportamento das grandes empresas comerciais em cada
região do País, para a receita bruta de revenda, salários, retiradas e outras
remunerações, pessoal ocupado, margem de comercialização e número de
estabelecimentos. A literatura econômica tem se dedicado ao tema de distribuição
regional das atividades econômicas e da renda no Brasil, dado que
historicamente estas estiveram muito concentradas na Região Sudeste.

De
acordo com o levantamento, o Sudeste manteve-se na liderança, representou
54,37% da receita bruta de revenda de mercadorias no Brasil em 2006, 56,37% da
margem de comercialização, 58,40% dos salários, retiradas e outras remunerações,
52,49% do pessoal ocupado e 47,86% dos estabelecimentos de revenda. As regiões
Centro-Oeste, com pessoal ocupado e salários, e Nordeste, com receita bruta de
revenda, foram os principais destaques em termos de ganhos de participação no
ano de 2006 em relação a 2005, conforme (tabelas 1 e 2).

Analisando
as unidades da federação, o Estado de São Paulo continuou sendo o destaque em
2006, mantendo na primeira posição em relação a todos os dados das empresas
comerciais. Em segundo lugar veio o Estado de Minas Gerais e em terceira posição,
Rio de Janeiro.  O Estado de Goiás
ficou na oitava posição, liderando a Região Centro-Oeste (tabelas 3 e 4).

 

Goiás

A
Pesquisa Anual do Comércio do IBGE mostrou que Goiás foi líder no
Centro-Oeste em 2006. Em termos de receita bruta de revenda o Estado representou
37,18%, margem de comercialização, 35,15%, salários, retiradas e outras
remunerações, 36,95%, pessoal ocupado, 43,26%, e número de estabelecimentos
com receita de revendas, 47,37%, no total da região.

Observando
os três segmentos que compõem a atividade do comércio goiano, o comércio
varejista mostrou-se com maior importância em todas as variáveis. Na margem de
comercialização, que corresponde à diferença entre a receita líquida de
revenda e o custo das mercadorias revendidas, o comércio varejista goiano,
representou 16,49% do total do Centro-Oeste e 44,35% do Estado de Goiás. Em
seguida veio o comércio atacadista, com 15,45% do total da margem da região e
41,54% do total do Estado, sendo o segmento de principal destaque em termos de
ganho de participação em 2006.

Embora
a diferença entre comércio varejista e atacadista sejam pequenas, em relação
à receita bruta de revenda e margem de comercialização, nas variáveis
pessoal ocupado e número de estabelecimento com receita de revenda a participação
foi bem superior em relação ao total do comércio estadual.

O
número de pessoal ocupado do comércio varejista representou 76,47% do total do
comércio goiano, enquanto que o atacadista representou apenas 13,15%, o que
evidencia que o varejo continua sendo maior empregador de mão-de-obra do setor.
Vale destacar que o comércio varejista passou por transformações nos
últimos anos decorrentes da inflação baixa e da absorção de inovações
tecnológicas e organizacionais nas empresas.

 

Equipe
Técnica

Dinamar
Maria Ferreira Marques

Marcos
Fernando Arriel

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo