As exportações goianas fecharam o mês de abril/2012 com valor de US$ 564,7 milhões, o número representa queda de 1% sobre o mesmo mês de 2011 (Tabela 1). As importações totalizaram US$ 428,7 milhões. Com este resultado, a balança comercial goiana apresentou superávit de US$ 136 milhões. A corrente de comércio, somatório das exportações e importações, atingiu US$ 993,4 milhões

Quanto à tendência de curto e de longo prazo da balança comercial goiana, os Gráficos 2 e 3 apresentam tal comportamento via médias móveis. Na média móvel de 3 meses nota-se que todo o início de ano é de diminuição do fluxo de comércio externo de Goiás, mas o mês de abril mostra alguma recuperação no comércio. Na média móvel de 12 meses, percebe-se que a tendência é de crescimento após a desaceleração causada pela crise mundial de 2008. Nota-se, também, que na média de 12 meses, desde o fim de 2009 a balança comercial goiana (exportações e importações) vem crescendo pari passu e o saldo flutua ao redor de zero.

O principal item exportado na pauta de abril foi o complexo soja (Tabela 2), com 43,1% (US$ 260,4 milhões). Na segunda posição ficou o complexo carne, com 23% (US$ 130 milhões) do total exportado, destacando-se carne bovina com 12,3% (US$ 69,6 milhões). Em terceiro, o complexo de minérios, representando 20% (US$ 112,8 milhões), com destaque para: Sulfeto de minério de cobre, com 9,3% ou US$ 52,5 milhões e ferroligas, com 9% (US$ 51,5 milhões). Os demais produtos somaram 3,8% com US$ 21,8 milhões

Quanto às exportações por fator agregado, Goiás exportou, em 2011, 75% de produtos básicos e 30% de industrializados (Tabela 3). Em 2012 a relação é 77% de produtos básicos e 23% de industrializados e em abril de 2012 a proporção foi de 83% e 17%, respectivamente.

Em abril, os principais destinos das exportações goianas foram a China com valor de US$ 183,9 milhões do valor exportado (32,6%), Rússia com US$ 59 milhões (10,4%), Países Baixos (Holanda) com US$ 58,2 milhões (10,3%), Índia com US$ 29 milhões (10,3%), Suécia com US$ 27,3 milhões (4,8%), seguidos de Japão, Hong Kong, Alemanha, Estados Unidos, Arábia Saudita, Coréia do Sul, Itália, etc.

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