O saldo da balança comercial de março de 2018 fechou com saldo positivo em US$ 386,220 milhões. As exportações fecharam em US$ 734,521 e as importações em US$ 348,300 milhões. Em relação ao mês de março do ano anterior as exportações decresceram 2,31% e as importações cresceram 15,96%.

O destaque das exportações goianas em março foi para o complexo soja (US$ 409,491 milhões ou 55,75%). Em seguida veio o complexo minério com US$ 132,691 milhões ou 18,07% com Ferroligas se destacando dentro do complexo (US$ 60,129 milhões ou 8,19%). O terceiro destaque ficou para o complexo carne com US$ 109,665 milhões ou 14,93% com carne bovina como principal produto (US$ 81,092 milhões ou 11,04%).

Os principais países destinos para as exportações goianas nesse mês foram, na ordem, China (US$ 336,615 milhões ou 45,83%); Países Baixos (Holanda) (US$ 50,311 milhões ou 6,85%); Índia (US$ 42,385 milhões ou 5,77%); Espanha (US$ 30,641 milhões ou 4,17%); Tailândia (US$ 24,075 milhões ou 3,28%); Coreia do Sul (US$ 23,069 milhões ou 3,140%) e Hong Kong (US$ 22,608 milhões ou 3,08%). Juntos esses 7 países totalizaram 72,12% das exportações goianas.

Os municípios goianos que foram líderes em exportações ao longo do ano foram: Rio Verde US$ 162,116 milhões (10,23%), Alto Horizonte US$ 97,779 milhões (6,17%), Mozarlândia (US$ 85,558 milhões 5,40%), Barro Alto US$ 85,528 milhões (5,40%), Ouvidor US$ 69,176 milhões (4,37%), Palmeiras de Goiás US$ 58,207 milhões (3,67%), Itumbiara US$ 51,848 milhões (3,27%) e Crixás US$ 49,001 milhões (3,09%). Esses municípios corresponderam sozinhos a 41,60% das exportações do estado.

No ranking das exportações por unidade da federação, Goiás ficou na 9ª posição, uma posição acima do mês de março de 2017, com participação de 3,66% das exportações do país. Os primeiros colocados foram São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.

Em termos de fator agregado 80,84% das exportações goianas foram de produtos básicos e 19,16% de produtos industrializados. Ao observar as exportações por fator agregado ao longo do tempo vemos um crescimento dos produtos industrializados, porém, esse crescimento depende majoritariamente de produtos semimanufaturados, denotando um carácter preliminar das indústrias exportadoras goianas, os produtos manufaturados permanecem praticamente estáveis desde 2008.

Quanto as importações por município, Anápolis e Catalão sozinhos foram responsáveis por 72,41% das importações ou US$ 672.393 milhão. Os principais produtos importados foram produtos farmacêuticos, com participação de 37,51%, e veículos e tratores,  suas partes e acessórios, com 15,43%, sendo os principais países de origem Estados Unidos (US$ 68,930 milhões ou 19,79%), Alemanha (US$ 47,567 milhões ou 13,66%), Japão (US$ 32,511 milhões ou 9,33%), Coreia do Sul (US$ 31,958 milhões ou 9,18%), Tailândia (US$ 25,928 milhões ou 7,44%), Suíça (US$ 24,496 milhões ou 7,03%) e China (US$ 17,940 milhões ou 5,15%) totalizando juntos 71,59% das importações.

Como o complexo soja é de grande importância para as exportações em Goiás, estas acabam apresentando uma característica cíclica que acompanha a safra e entressafra da soja. Apesar disso, a balança comercial tende a permanecer superavitária desde 2012, salvo exceção de janeiro de 2014. As importações do estado apresentaram tendência a redução desde o primeiro semestre de 2012 até o segundo semestre de 2016 quando a tendência começa a se reverter.

Fonte: MDIC.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/SEGPLAN-GO/Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas – 2018.

Nota: O total não corresponde à soma exata, devido aos arredondamentos.

Dados preliminares.