O saldo da balança comercial de janeiro de 2018 fechou com saldo positivo em US$ 161,653 milhões. As exportações fecharam em US$ 447,070 e as importações em US$ 285,416 milhões. Em relação ao mês de janeiro do ano anterior as exportações cresceram 15,92% e as importações 8,09%.

O destaque das exportações goianas em novembro foi para o complexo minério (US$ 141,610 milhões ou 31,68%) sendo o sulfeto minério de cobre o destaque do complexo com participação de 11,61% do total das exportações ou US$ 51,895 milhões. Em seguida veio o complexo soja com US$ 117,614 milhões ou 26,31%. O terceiro destaque ficou para o complexo carne com US$ 100,615 milhões ou 22,51% com carne bovina como principal produto (US$ 75,751 milhões ou 16,88%).

Os principais países destinos para as exportações goianas nesse mês foram, na ordem, China (US$ 115,814 milhões ou 25,91%); Índia (US$ 40,401 milhões ou 9,04%); Países Baixos (Holanda) (US$ 32,983 milhões ou 7,38%); Irã (US$ 29,835 milhões ou 6,67%); Reino Unido (US$ 24,015 milhões ou 5,37%); Bulgária (US$ 22,512 milhões ou 5,04%) e Hong Kong (US$ 18,136 milhões ou 4,06%). Juntos esses 7 países totalizam 63,46% das exportações goianas.

Os municípios goianos que foram líderes em exportações foram: Mozarlândia US$ 33,146 milhões (7,41%), Alto Horizonte US$ 29,383 milhões (6,57%), Barro Alto (US$ 25,164 milhões 5,63%), Ouvidor US$ 24,836 milhões (5,56%), Crixás US$ 22,807 milhões (5,10%), Palmeiras de Goiás US$ 17,525 milhões (3,92%), Rio Verde US$ 14,579 milhões (3,26%) e Itumbiara US$ 12,541 milhões (2,81%). Esses municípios corresponderam sozinhos a 40,26% das exportações do estado.

No ranking das exportações por unidade da federação, Goiás ficou na 11ª posição, mesma posição em relação a janeiro de 2017, com uma participação de 2,63% das exportações do país. Os primeiros colocados foram São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Em termos de fator agregado 68,36% das exportações goianas foram de produtos básicos e 31,64% de produtos industrializados. Ao observar as exportações por fator agregado ao longo do tempo vemos um crescimento dos produtos industrializados, porém, esse crescimento depende majoritariamente de produtos semimanufaturados, denotando um carácter preliminar das indústrias exportadoras goianas, os produtos manufaturados permanecem praticamente estáveis desde 2008.

Quanto as importações por município, Anápolis e Catalão sozinhos foram responsáveis por 71,87% das importações ou US$ 205,123 milhão. Os principais produtos importados foram ligados a produtos farmacêuticos, com participação de 29,70%, e a veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios, com 19,14%, sendo os principais países de origem Coreia do Sul (US$ 50,859 milhões ou 17,82%), Alemanha (US$ 45,444 milhões ou 15,92%), Estados Unidos (US$ 29,781 milhões ou 10,43%), China (US$ 22,351 milhões ou 7,83%), Suíça (US$ 19,885 milhões ou 6,97%), Japão (US$ 19,035 milhões ou 6,67%) e Rússia (US$ 14,543 milhões ou 5,10%) totalizando juntos 70,74% das importações.

Como o complexo soja é de grande importância para as exportações em Goiás, estas acabam apresentando uma característica cíclica que acompanha a safra e entressafra da soja. Apesar disso, a balança comercial tende a permanecer superavitária desde 2012, salvo exceção de janeiro de 2014. As importações do estado apresentaram tendência a redução desde o primeiro semestre de 2012 até o segundo semestre de 2016 quando a tendência começa a se reverter.

Fonte: MDIC.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/SEGPLAN-GO/Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas – 2018.

Nota: O total não corresponde à soma exata, devido aos arredondamentos.

Dados preliminares.

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