O saldo da balança comercial de setembro de 2017 fechou com saldo positivo em US$ 406,721 milhões. As exportações fecharam em US$ 649,501 e as importações em US$ 242,780 milhões. Em relação ao mês de setembro do ano anterior as exportações cresceram 26,39% e as importações 3,21%.

O destaque das exportações goianas em setembro foi para o complexo soja (US$ 167,653 milhões ou 25,81%). Em seguida veio o complexo minério com US$ 148,482 milhões ou 22,86%, sendo o sulfeto de minério de cobre o destaque do complexo com participação de 8,20% do total das exportações ou US$ 53,268 milhões. O terceiro destaque ficou para milho e derivados com US$ 115,309 milhões ou 17,75%.

Os principais países destinos para as exportações goianas nesse mês foram, na ordem, China (US$ 120,248 milhões ou 18,51%) sendo a maior parte desta “soja, mesmo triturada, exceto para semeadura” (US$ 83,531 milhões ou 69%); Índia (US$ 60,444 milhões ou 9,31%) em maioria “sulfetos de minérios de cobre e seus concentrados” (US$ 33,492 milhões ou 55,41%); Países Baixos (Holanda) (US$ 50,576 milhões ou 7,79%) com “resíduos e desperdícios das indústrias alimentares e alimentos preparados para animais” como maior parcela (US$ 30,667 milhões ou 61,64%); Vietnã (US$ 36,119 milhões ou 5,56%) com “cerais” (US$ 31,504 milhões ou 87,22%); Espanha (US$ 30,044 milhões ou 4,63%) sendo maior parte de “minérios, escórias e cinzas” (US$ 19,776 milhões 65,82%); Itália (US$ 20,607 milhões ou 3,17%) de maior parte “peles, exceto as peles com pelo e couro” (US$ 8,382 milhões ou 40,68%) e Rússia (US$ 19,893 milhões ou 3,06%) também com “carnes e miudezas, comestíveis” como a maior parcela (US$ 19,651 milhões ou 99,78%). Juntos esses 7 países totalizam 52,03% das exportações goianas.

Os municípios goianos que foram líderes em exportações foram: Rio Verde US$ 840,058 milhões (15,77%), Alto Horizonte US$ 299,481 milhões (5,62%), Itumbiara US$ 238,385 milhões 4,81%), Jataí US$ 223,033 milhões (4,19%), Luziânia US$ 219,270 milhões (4,12%), Barro Alto US$ 215,200 milhões (4,04%), Ouvidor US$ 184,812 milhões (3,47%) e Palmeiras de Goiás US$ 174,685 milhões (3,28%). Esses municípios corresponderam sozinhos a 44,95% das exportações do estado.

No ranking das exportações por unidade da federação Goiás ficou na 11ª posição, mesma posição em relação a setembro de 2016, com uma participação de 3,48% das exportações do país. Os primeiros colocados foram São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Em termos de fator agregado 70,44% das exportações goianas foram de produtos básicos e 29,56% de produtos industrializados. Ao observar as exportações por fator agregado ao longo do tempo vemos um crescimento dos produtos industrializados, porém, esse crescimento depende majoritariamente de produtos semimanufaturados, denotando um carácter preliminar das indústrias exportadoras goianas, os produtos manufaturados permanecem praticamente estáveis desde 2008.

Quanto as importações por município, Anápolis e Catalão sozinhos foram responsáveis por 70,88% das importações ou US$ 1,741 bilhão. Os principais produtos importados foram ligados a produtos farmacêuticos e fertilizantes, com participação de 37,68%, e a reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes, com 17,09%, sendo os principais países de origem China (US$ 32,206 milhões ou 13,27%), Estados Unidos (US$ 30,506 milhões ou 12,57%), Coreia do Sul (US$ 24,720 milhões ou 10,18%), Alemanha (US$ 19,900 milhões ou 8,20%), Japão (US$ 17,603 milhões ou 7,25%), Tailândia (US$ 15,186 milhões ou 6,26%) e Israel (US$ 11,124 milhões ou 4,58%) totalizando juntos 62,30% das importações.

Como o complexo soja é de grande importância para as exportações em Goiás, estas acabam apresentando uma característica cíclica que acompanha a safra e entressafra da soja. Apesar disso, a balança comercial tende a permanecer superavitária desde 2012, salvo exceção de janeiro de 2014. As importações do estado apresentaram tendência a redução desde o primeiro semestre de 2012 até o segundo semestre de 2016 quando a tendência começa a se reverter.

Fonte: MDIC.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/SEGPLAN-GO/Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas – 2017.

Nota: O total não corresponde à soma exata, devido aos arredondamentos.

Dados preliminares.

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