O saldo da balança comercial de agosto de 2017 fechou com saldo positivo em US$ 344,430 milhões. As exportações fecharam em US$ 690,954 e as importações em US$ 346,524 milhões. Em relação ao mês de agosto do ano anterior as exportações cresceram 30,32% e as importações 30,20%.

O destaque das exportações goianas em agosto foi para o complexo soja (US$ 214,551 milhões ou 31,05%). Em seguida veio o complexo minério com US$ 160,355 milhões ou 23,21%, sendo o sulfeto de minério de cobre o destaque do complexo com participação de 9,77% do total das exportações ou US$ 67,536 milhões. O terceiro destaque ficou para o complexo carne com US$ 125,813 milhões ou 18,21%.

Os principais países destinos para as exportações goianas nesse mês foram, na ordem, China (US$ 192,781 milhões ou 27,90%) sendo a maior parte desta “soja, mesmo triturada, exceto para semeadura” (US$ 127,184 milhões ou 66%); Índia (US$ 44,197 milhões ou 6,40%) em maioria “sulfetos de minérios de cobre e seus concentrados” (US$ 27,720 milhões ou 63%); Países Baixos (Holanda) (US$ 42,752 milhões ou 6,19%) com “resíduos e desperdícios das indústrias alimentares e alimentos preparados para animais” como maior parcela (US$ 23,024 milhões ou 54%); Espanha (US$ 28,589 milhões ou 4,14%) com “sulfetos de minérios de cobre e seus concentrados” (US$ 18,105 milhões ou 63%); Coreia do Sul (US$ 27,626 milhões ou 4%) sendo maior parte de “resíduos e desperdícios das indústrias alimentares e alimentos preparados para animais” (US$ 16,477 milhões 60%); Irã (US$ 25,765 milhões ou 3,73%) de maior parte “carnes e miudezas, comestíveis” (US$ 14,078 milhões ou 55%) e Rússia (US$ 25,278 milhões ou 3,66%) também com “carnes e miudezas, comestíveis” como a maior parcela (US$ 18,298 milhões ou 72%). Juntos esses 7 países totalizam 56,01% das exportações goianas.

Os municípios goianos que foram líderes em exportações foram: Rio Verde US$ 773,569 milhões (16,53%), Alto Horizonte US$ 246,213 milhões (5,26%), Itumbiara US$ 225,036 milhões 4,81%), Luziânia US$ 190,735 milhões (4,08%), Barro Alto US$ 187,991 milhões (4,02%), Jataí US$ 184,413 milhões (3,94%), Ouvidor US$ 160,383 milhões (3,43%) e Palmeiras de Goiás US$ 150,697 milhões (3,22%). Esses municípios corresponderam sozinhos a 45,29% das exportações do estado.

No ranking das exportações por unidade da federação Goiás ficou na 10ª posição, uma posição acima em relação a agosto de 2016, com uma participação de 3,55% das exportações do país. Os primeiros colocados foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Em termos de fator agregado 73,06% das exportações goianas foram de produtos básicos e 26,94% de produtos industrializados. Ao observar as exportações por fator agregado ao longo do tempo vemos um crescimento dos produtos industrializados, porém, esse crescimento depende majoritariamente de produtos semimanufaturados, denotando um carácter preliminar das indústrias exportadoras goianas, os produtos manufaturados permanecem praticamente estáveis desde 2008.

Quanto as importações por município, Anápolis e Catalão sozinhos foram responsáveis por 72,12% das importações ou US$ 1,596 bilhão. Os principais produtos importados foram ligados a produtos farmacêuticos e fertilizantes, com participação de 50,37%, e de veículos, incluindo tratores, com 15,10%, sendo os principais países de origem Alemanha (US$ 72,002 milhões ou 20,78%), Estados Unidos (US$ 45,370 milhões ou 13,09%), Coreia do Sul (US$ 34,662 milhões ou 10%), Japão(US$ 28,534 milhões ou 8,23%), China (US$ 26,694 milhões ou 7,70%), Tailândia (US$ 17,358 milhões ou 5,01%) e Suíça (US$ 15,579 milhões ou 4,50%) totalizando juntos 69,32% das importações.

Como o complexo soja é de grande importância para as exportações em Goiás, estas acabam apresentando uma característica cíclica que acompanha a safra e entressafra da soja. Apesar disso, a balança comercial tende a permanecer superavitária desde 2012, salvo exceção de janeiro de 2014. As importações do estado apresentaram tendência a redução desde o primeiro semestre de 2012 até o segundo semestre de 2016 quando a tendência começa a se reverter.

Fonte: MDIC.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/SEGPLAN-GO/Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas – 2017.

Nota: O total não corresponde à soma exata, devido aos arredondamentos.

Dados preliminares.

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