Goiás gerou 1.073 postos de trabalho no primeiro bimestre de 2016


Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 1.073 colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) de janeiro a fevereiro de 2016, representando um acréscimo de 0,09% em relação ao estoque de dezembro de 2015. Apesar do resultado ruim, Goiás se encontra em situação melhor que a nacional, que teve redução de 0,52% no número de empregos formais durante o mesmo período. Na classificação geral ocupa o quinto lugar em termos absoluto e em termos relativo, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

 

Fevereiro de 2016

 

Em fevereiro, foram admitidos 46.946 trabalhadores e desligados 44.619, resultando em um saldo líquido de 2.327, um pouco melhor que o registrado no mês anterior, uma variação de 0,19% em relação ao estoque do anterior.  É importante ressaltar que, historicamente, em fevereiro, as admissões excedem as demissões em Goiás, resultando em saldo positivo, no entanto, este foi o pior saldo registrado desde 1999, conforme observado no gráfico 3. Ressalta-se ainda que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos.

 

 

 

Três setores tiveram saldo positivo no mês de fevereiro, com destaque para a agropecuária que gerou 2.391 postos de trabalho. Também tiveram saldo positivo o setor de serviços e a indústria de transformação. Em contrapartida, o comercio foi o setor que mais fechou postos de trabalho.

A agropecuária teve o melhor saldo do mês, uma variação de 2,59% em relação ao estoque do mês anterior. Este setor também possui o melhor saldo acumulado do ano (3,155 postos) e a maior variação positiva do estoque, crescimento de 3,44% em relação ao estoque do ano anterior. As atividades de cultivo de cana-de-açúcar e de cultivo de soja foram as que mais geraram postos de trabalho neste mês, 1,148 e 798 postos, respectivamente. Por outro lado, a atividade de produção de sementes certificadas fechou 320 postos, maior saldo negativo.

O setor de serviços teve saldo de 1.769 postos, crescimento de 0,38% do estoque. O melhor saldo foi observado no subsetor de comercio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos. Em uma análise mais aprofundada por classe de atividade econômica, contatou-se que o melhor e o pior saldo foram nas atividades de armazenamento (710 postos) e de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (-252 postos), respectivamente.

Na indústria de transformação houve geração de empregos, principalmente na indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (+552 postos) e na indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (+506 postos) que contribuíram para contra balancear o saldo negativo da indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos e da indústria de produtos minerais não metálicos. Ao realizar análise por classe econômica (CNAE 2.0 – Classe), identificou-se que as atividades de fabricação de álcool e de fabricação de açúcar em bruto tiveram os melhores saldos, juntas geram 564 postos de trabalho no mês de novembro. Por outro lado, a atividade de confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, teve o pior saldo, fechou 222 postos de trabalho.

No setor de comércio, pior saldo do mês, com uma redução de 0,51% no estoque de empregos formais com carteira, houve maior geração de empregos na atividade de comércio varejista de combustíveis para veículos automotores, saldo positivo de 195 postos. Também se destacou o comércio atacadista de animais vivos, alimentos para animais e matérias-primas agrícolas, exceto café e soja, com um saldo de 158 postos. No entanto, o número de empregos gerados por estas atividades não foram suficientes para compensar as demissões ocorridas no comércio varejista, onde se destacou o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com um saldo negativo de 256 postos.

 

 

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, em 21 foram observados saldo positivo de empregos formais em fevereiro de 2016. Em termos absolutos, Goianésia ficou em primeiro lugar, com saldo de 276 postos, graças ao agronegócio, a atividade de fabricação de açúcar em bruto se destacou com o saldo de 207 postos. Cristalina ficou em segundo, com 223 postos, impulsionada pela atividade de cultivo de soja (saldo de 197 postos). Mineiros ficou em terceiro, com 222 postos, também impulsionado pelo agronegócio. Por outro lado, Itumbiara, Niquelândia e Goiânia tiveram os piores saldos do mês. No segundo, o maior número de postos fechados foi nas atividades de obras de terraplanagem (-168 postos) e extração de minerais metálicos não-ferrosos não especificados anteriormente (-133 postos). No primeiro e no último devido ao setor de comércio.

 

 

 

 

Governo na palma da mão

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