Varejo goiano inicia o ano de 2016 com queda12,9%


 

Divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) mostra que em janeiro de 2016 o comércio varejista restrito (que exclui os segmentos de veículos e motos, partes e peças e de material de construção) no Estado de Goiás apresentou queda, registrando -12,9%, na comparação do mesmo mês do ano anterior. Esse resultado fez com que Goiás figurasse com a sexta pior taxa entre as Unidades da Federação, sua queda foi superior à registrada nacionalmente, -10,3% (Gráfico 1). Nos últimos 12 meses acumulou variação negativa de 10,8%.

Neste início de ano, todas as Unidades da Federação apresentaram queda nas vendas do comércio, destacando-se com as maiores quedas os Estados do Amapá e Sergipe, com -24,4% e -15,9%, respectivamente.

 

Gráfico 1 – Taxa de variação (%)do volume de vendas do comércio varejista por UF(Janeiro 2016/Janeiro 2015)

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio

   Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2016.

 

 

Na comparação com ajuste sazonal, ou seja, entre janeiro/2016 e dezembro/2015, dezessete Unidades da Federação apresentaram queda em volume. A tabela 1 mostra que em Goiás a queda registrada foi bem inferior a média nacional.

 

Tabela 1 – Brasil e Goiás: Variação do Volume e da Receita Nominal de Vendas no Comércio Varejista – 2016 (Com Ajuste Sazonal Base: Mês anterior = 100) (%)

 

Janeiro/2016

Brasil

Goiás

Volume de Vendas

-1,5

-0,2

Receita de Vendas

0,1

-0,2

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2016.

 

 

Varejo Goiano Restrito

 

A tabela 2 mostra que no âmbito restrito o comércio varejista goiano, em volume, no mês de janeiro de 2016 apresentou queda de 12,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior e todos os segmentos que o compõem apresentaram queda, sendo os maiores recuos em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de-32,9% e Móveis e eletrodomésticos com -27,3%.

 

Tabela 2 – Brasil e Estado de Goiás: Variação do volume de vendas no comércio varejista – 2016(Base: Igual mês do ano anterior = 100)

Segmentos

Variação (%)

Brasil

Goiás

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

Nov/15

Dez/15

Jan/16

12 meses

Nov/15

Dez/15

Jan/16

12 meses

Comércio Varejista Geral

-7,8

-7,2

-10,3

-5,2

-11,4

-10,9

-12,9

-10,8

Combustíveis e lubrificantes

-12,0

-9,8

-14,1

-7,3

-7,8

-0,2

-6,3

-4,2

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

-5,6

-3,7

-5,8

-3,0

-9,6

-7,3

-9,0

-12,2

Hipermercados e supermercados

-5,8

-3,9

-5,7

-3,0

-9,8

-7,4

-9,1

-12,4

Tecidos, vestuário e calçados

-15,6

-9,7

-13,8

-9,5

-11,2

-8,0

-10,9

-9,5

Móveis e eletrodomésticos

-14,7

-18,9

-24,3

-15,9

-20,5

-28,5

-27,3

-20,1

Móveis

-18,9

-22,3

-11,2

-16,6

-22,9

-24,9

-25,0

-21,0

Eletrodomésticos

-13,0

-17,4

-29,4

-15,6

-19,7

-29,6

-28,1

-19,8

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

2,0

3,1

-0,2

2,6

-1,2

-0,2

-3,5

0,2

Livros, jornais, revistas e papelaria

-18,0

-15,0

-13,3

-11,4

-23,8

-14,6

-2,0

-12,2

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

-5,6

-15,9

-24,0

-5,4

-16,2

-32,3

-32,9

0,0

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

-5,4

-7,9

-12,5

-2,7

-0,9

7,7

1,0

4,4

Comércio varejista ampliado geral

-13,2

-11,0

-13,3

-9,3

-21,0

-17,7

-21,4

-16,0

Veículos, motocicletas, partes e peças

-24,4

-20,0

-18,9

-18,0

-34,7

-30,2

-31,2

-25,2

Material de construção

-13,6

-12,5

-18,5

-9,7

-15,3

-12,1

-26,4

-7,2

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio 

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2015

                   

 

A tabela 3 mostra que em termos de receita nominal,o valor das vendas do comércio varejista goiano continua apresentando queda de 3,7% em janeiro, e -3,6% no acumulado de doze meses. Vale ressaltar que este resultado é preocupante, tendo em vista que, em um ambiente econômico com inflação elevada, este comportamento faz com que a receita real seja ainda mais negativa.

Tabela 3 – Brasil e Estado de Goiás: Variação da Receita Nominal de Vendas no Comércio Varejista – 2016 (Base: Igual mês do ano anterior = 100)

Atividades

Variação (%)

Brasil

Goiás

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

Nov/15

Dez/15

Jan/16

12 meses

Nov/15

Dez/15

Jan/16

12 meses

Comércio Varejista Geral

1,4

2,6

1,0

2,8

-2,9

-2,1

-3,7

-3,6

Combustíveis e lubrificantes

5,3

8,7

5,3

5,7

4,0

12,1

7,5

6,4

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

5,0

8,1

6,9

6,4

1,7

3,8

3,1

-1,8

Hipermercados e supermercados

4,5

7,8

6,7

6,3

1,4

3,4

2,6

-2,2

Tecidos, vestuário e calçados

-11,4

-5,4

-9,3

-5,9

-7,1

-4,7

-8,2

-6,4

Móveis e eletrodomésticos

-12,6

-15,9

-19,5

-13,5

-16,4

-24,3

-24,3

-18,5

Móveis

-13,9

-17,5

-6,1

-12,0

-19,4

-22,3

-22,8

-18,1

Eletrodomésticos

-11,9

-15,2

-25,8

-14,3

-15,4

-25,0

-24,8

-18,6

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

10,1

11,0

7,6

9,5

6,0

7,2

3,2

7,2

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

-11,3

-7,4

-5,2

-4,4

-14,8

-4,6

9,3

-2,1

Livros, jornais, revistas e papelaria

-4,0

-14,6

-20,9

-9,3

-13,4

-26,4

-25,6

-1,5

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

1,8

-0,5

-5,0

3,1

5,6

14,8

7,6

8,9

Comércio varejista ampliado geral

Governo na palma da mão

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